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Apesar de enxergarem ESG como essencial para reputação, empresas não cumprem metas anunciadas

Pesquisa com executivos dos Estados Unidos e Europa mostrou que menos de 40% das empresas têm sido capazes de cumprir de metas sociais e de governança

ESG nas empresas: pesquisa mostra que, apesar de assumirem bom desempenho em métricas ambientais, empresas não estão sendo capazes de seguir suas métricas sociais e de governança. (iStock/iStockphoto)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 12h44.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 13h12.

Embora muitas empresas tenham os chamados programas ESG, sigla para critérios ambientais, sociais e de governança, algumas delas não têm cumprido as métricas anunciadas, de acordo com pesquisa do setor.

As conclusões são baseadas em levantamento realizado em dezembro pela OnePoll e encomendado pela Navex Global. A pesquisa incluiu respostas de 1.250 executivos de nível sênior e de gerência nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, todos em empresas com pelo menos 500 funcionários.

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Cerca da metade dos entrevistados disse que suas empresas têm desempenho “muito eficaz” em relação às métricas ambientais, mas menos de 40% deles afirmaram o mesmo sobre o cumprimento de metas sociais e de governança.

Os entrevistados classificaram o meio ambiente como o elemento do ESG de maior impacto na reputação das marcas das empresas. No entanto, há diferenças entre os países. Companhias nos EUA eram menos propensas a classificar o meio ambiente como o principal fator do ESG, sendo citado por 43% dos entrevistados em comparação com 57% na Alemanha, 55% no Reino Unido e 54% na França. A governança ficou em último lugar em importância nos quatro países.

Empresas europeias estão à frente das americanas: 86% dos entrevistados da França e da Alemanha afirmaram que suas empresas possuem processos formais de divulgação sobre dados ESG. Nos EUA, a parcela é de 74%.

A pesquisa também revelou que 63% das empresas planejam gastar mais em fatores ESG em 2021, em comparação com 6% que pretendem cortar as alocações.

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