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Startups selecionadas irão ganhar apoio estratégico para participar da COP30 em Belém do Pará, em novembro (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de ESG
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 12h51.
Última atualização em 19 de fevereiro de 2025 às 12h57.
Em ano de COP30 no Brasil, o mundo está de olho na Amazônia e cresce a importância do bioma para a regulação do clima e futuro do planeta. Pensando nisso, o Impact Hub lançou o "Hub de Inovação Climática", com o propósito de impulsionar e acelerar startups que atuam na região amazônica e tenham soluções climáticas inovadoras para responder aos desafios socioambientais.
O programa pioneiro está com inscrições abertas até 10 de março neste site e conta com uma plataforma para oferecer uma aceleração de 5 meses, com mentorias, workshops e acesso a uma rede de parceiros estratégicos.
O foco será em negócios de impacto voltados à mitigação e adaptação ao novo clima e que tenham tecnologia aplicada para atuar com regeneração ambiental, bioeconomia, monitoramento climático e em outras soluções junto a comunidades locais. Os selecionados serão divulgados em 27 de março.
Segundo o Impact Hub, o diferencial da iniciativa é proporcionar conexões estratégicas com investidores e grandes empresas, além de oferecer suporte no planejamento financeiro e cofinanciamento de soluções.
Durante a aceleração, as três startups mais bem avaliadas terão o privilégio de participar da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30) em Belém, com acesso exclusivo a um networking estratégico, facilitando sua inserção em um cenário global das discussões climáticas.
A iniciativa é parte do Programa Políticas sobre Mudança do Clima (PoMuC), financiado pela Iniciativa Internacional para o Clima (IKI) do Ministério Federal da Economia e Ação Climática (BMWK) da Alemanha, e implementado no Brasil pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
À frente da execução, está o Impact Hub São Paulo, com apoio da Iniciativa Catal1.5ºT, que visa fortalecer os modelos de negócios e ampliar o alcance das soluções desenvolvidas.
Sonja Berdau, Diretora do PoMuC, destacou em nota que acelerar soluções tecnológicas na Amazônia exige boas ideias, suporte técnico, conexões estratégicas e acesso a mercados. "O hub viabiliza esse caminho ao estruturar startups para atrair investimentos e escalar impacto real".
Segundo Ana Hoffmann, líder da área de aceleração e inovação do Impact Hub São Paulo, já existem startups transformando a Amazônia com tecnologia e impacto real e "o hub nasce como um catalisador para as soluções, conectando inovação, investimentos e desenvolvimento sustentável para que possam escalar e gerar ainda mais impacto positivo", destacou.