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Demanda aérea doméstica do Brasil atinge nível pré-pandemia

Na comparação global, o país foi o único entre os principais mercados domésticos a registrar alta em julho

 (David McNew/Getty Images)

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O movimento do mercado aéreo tem tido bom desempenho no Brasil. De acordo com levantamento da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), a demanda doméstica do país, medida pela métrica de receita por passageiro por quilômetro (RPK), cresceu 0,9% no mês de julho em relação ao mesmo período pré-pandemia. Já na comparação com o mesmo mês em 2021, a alta foi de 24,2%. Na comparação global, o Brasil foi o único entre os principais mercados domésticos a registrar alta em julho.

Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor da Iata no Brasil, Dany Oliveira, afirmou que o país tem passado ileso a problemas graves e que deixaram em xeque a operação nos Estados Unidos e Europa, como a falta de mão de obra, superlotação de aeroportos e greves sindicais. O mercado aéreo doméstico dos EUA recuou 8,4%, da Austrália teve queda de 10,2%, e da China registrou perda de 30,5%.

Em relatório, a Iata diz que “as viagens aéreas de passageiros continuam sua recuperação robusta, com receita de passageiros-quilômetros aumentando 58,8% em termos anuais em julho”. Somando voos domésticos e internacionais, a oferta ainda está 23,6% abaixo do período pré-pandemia, mas 37,3% maior que em 2021. As regiões com melhor desempenho são a América do Norte e a América Latina, com a capacidade total 9% menor que em 2019.

De acordo com a análise da Associação, as reservas futuras indicam uma clara tendência de alta para o tráfego doméstico. As reservas internacionais perderam um pouco de impulso em julho, uma ligeira queda que é atribuída a tendências sazonais.

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