Yellen se encontra com Congresso americano
Presidente do banco central americano (Fed) responderá a questionamentos sobre a política monetária do país
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2017 às 05h57.
Última atualização em 12 de julho de 2017 às 08h14.
Nesta quarta-feira a presidente do banco central americano ( Fed ), Janet Yellen, se dirige ao capitólio para seu encontro semestral com os congressistas americanos. No Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados, Yellen responderá a questionamentos sobre a política monetária do país e as expectativas para a economia americana. Será mais uma chance de entender para onde vai a maior economia do planeta.
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Após crescer 1,6% em 2016, a expectativa é de crescimento na casa dos 2% para os próximos anos. Nada de extraordinário, portanto, e ainda abaixo dos recordes deste século – de 3,8% em 2004 e 3,3% em 2005. O Instituto Monetário Internacional projeta um crescimento de 2,3% para a economia americana neste ano e de 2,5% em 2018. A OCDE projeta expansão de 2,3%, para 2017 e 2018. A agência americana independente Congressional Budget Office (CBO) estima crescimento potencial de 1,8% ao ano até 2027.
Como ressalta o economista Celso Toledo em coluna publicada ontem em EXAME Hoje, nem mesmo os investidores parecem muito otimistas com a economia americana. A taxa 5Y5Y, que mede a expectativa de juro para o período daqui cinco anos, está em torno de 2,9% — com investidores projetando uma inflação de 1,9% e 1% de juro real. “Estes números retratam o consenso produzido pelos donos do dinheiro com relação à projeção econômica que possivelmente define a cara do cenário econômico global”, diz Toledo.
O presidente Donald Trump e seus brilhantes planos para estimular a economia, com a redução de impostos e aumento de gastos em infraestrutura, ainda não moveu um fio de cabelo para esses projetos. O tempo de Trump continua dividido em se defender de acusações e tentar aprovar a proposta que substitui o sistema de saúde conhecido como Obama Care, que está no Senado. As previsões de Yellen não devem ser muito diferentes do consenso, sua conservadora política de juros, também não.