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Vendas no varejo reforçam cenário positivo para EUA

Vendas cresceram no ritmo mais rápido em cinco meses em fevereiro, sinal de dinamismo para economia americana

Consumidora em loja de roupas: sólidas vendas do mês passado vêm na esteira de fortes ganhos no emprego (Dimas Ardian / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 13h29.

Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos cresceram no ritmo mais rápido em cinco meses em fevereiro, no mais recente sinal de dinamismo para uma economia que enfrenta as consequências de impostos mais altos e uma gasolina mais cara.

As sólidas vendas do mês passado vêm na esteira de fortes ganhos no emprego e no setor industrial. Mas a melhora no cenário econômico deve ser insuficiente para fazer o Federal Reserve, banco central norte-americano, abandonar sua política monetária acomodativa.

"A economia está parecendo sólida em fevereiro. Nada disso, no entanto, deve fazer o Fed mudar o rumo (de sua política monetária) no curto prazo", afirmou o economista-chefe da RDQ Economics em Nova York, John Ryding.

As vendas no varejo subiram 1,1 por cento, registrando o maior aumento desde setembro, depois do ganho revisado de 0,2 por cento em janeiro. O resultado ficou bem acima das previsões de economistas, que esperavam avanço de 0,5 por cento.

O núcleo das vendas, que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção, e que possui uma correspondência muito próxima com o componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 0,4 por cento, após ter avançado 0,3 por cento em janeiro.

Os ganhos no núcleo de vendas nos dois primeiros meses do ano dão esperanças de que os gastos do consumidor, que representam aproximadamente 70 por cento da economia norte-americana, provavelmente não vão diminuir muito neste trimestre, após terem avançado a uma taxa anual de 2,1 por cento nos últimos três meses de 2012.

Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que os estoques empresariais nos EUA tiveram a maior alta em mais de um ano e meio em janeiro.

Os estoques aumentaram 1,0 por cento, o maior acréscimo desde maio de 2011, após terem subido 0,3 por cento em dezembro. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 0,4 por cento.

Os estoques de automóveis cresceram 1,9 por cento, o maior ganho desde julho, após terem aumentado 1,1 por cento em dezembro.

Um terceiro relatório mostrou nesta quarta-feira que os preços de importados em geral tiveram aumento de 1,1 por cento, também o mais alto desde agosto e superior ao dobro da expectativa de 0,5 por cento em pesquisa da Reuters.

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Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos cresceram no ritmo mais rápido em cinco meses em fevereiro, no mais recente sinal de dinamismo para uma economia que enfrenta as consequências de impostos mais altos e uma gasolina mais cara.

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"A economia está parecendo sólida em fevereiro. Nada disso, no entanto, deve fazer o Fed mudar o rumo (de sua política monetária) no curto prazo", afirmou o economista-chefe da RDQ Economics em Nova York, John Ryding.

As vendas no varejo subiram 1,1 por cento, registrando o maior aumento desde setembro, depois do ganho revisado de 0,2 por cento em janeiro. O resultado ficou bem acima das previsões de economistas, que esperavam avanço de 0,5 por cento.

O núcleo das vendas, que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção, e que possui uma correspondência muito próxima com o componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 0,4 por cento, após ter avançado 0,3 por cento em janeiro.

Os ganhos no núcleo de vendas nos dois primeiros meses do ano dão esperanças de que os gastos do consumidor, que representam aproximadamente 70 por cento da economia norte-americana, provavelmente não vão diminuir muito neste trimestre, após terem avançado a uma taxa anual de 2,1 por cento nos últimos três meses de 2012.

Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que os estoques empresariais nos EUA tiveram a maior alta em mais de um ano e meio em janeiro.

Os estoques aumentaram 1,0 por cento, o maior acréscimo desde maio de 2011, após terem subido 0,3 por cento em dezembro. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 0,4 por cento.

Os estoques de automóveis cresceram 1,9 por cento, o maior ganho desde julho, após terem aumentado 1,1 por cento em dezembro.

Um terceiro relatório mostrou nesta quarta-feira que os preços de importados em geral tiveram aumento de 1,1 por cento, também o mais alto desde agosto e superior ao dobro da expectativa de 0,5 por cento em pesquisa da Reuters.

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