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Vaticano adota regras financeiras coerentes e transparentes

O Vaticano fez um manual com regras de gestão financeira, que entrarão em vigor no ano que vem

Praça de São Pedro, no Vaticano: documento respeita normas internacionais de gestão financeira (Vincenzo Pinto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 11h43.

Cidade do Vaticano - O Vaticano elaborou um manual com as regras de gestão financeira interna, que entrarão em vigor em 1 de janeiro de 2015, com o objetivo de elaborar balanços "coerentes e transparentes", informaram fontes da instituição.

O documento foi aprovado tanto pelo Conselho para a Economia como pelo papa Francisco e respeita as normas internacionais de gestão financeira.

Todas as instâncias vaticanas deverão apresentar um balanço econômico e financeiro "coerente e transparente", ressalta o documento da Secretaria para a Economia do Vaticano.

Com as novas políticas, a administração da Igreja Católica deseja contribuir para "formar uma imagem clara da responsabilidade de todos aqueles que receberam os recursos da Igreja", completa o texto assinado pelos cardeais.

A Secretaria para a Economia, criada pelo papa Francisco, também considera que é necessário garantir o "uso eficiente" dos recursos da Igreja e defende um investimento "melhor das finanças vaticanas entre pobres e marginalizados".

A administração da Santa Sé iniciará um programa de formação de funcionários e o balanço consolidado deverá ser certificado por uma empresa internacional.

Por décadas, o Vaticano se viu envolvido em escândalos pela gestão pouco clara de seu banco em operações financeiras ilícitas, com conexões com a máfia italiana e até a maçonaria.

No ano passado, o banco do Vaticano fechou centenas de contas e adotou regras rígidas contra a lavagem de dinheiro, além de ter iniciado várias investigações sobre atividades suspeitas.

Diante dos escândalos e do descrédito, Francisco criou uma comissão de cardeais e outros funcionários para formular propostas de mudanças radicais que incluíam até o fechamento do banco, o que foi descartado.

A única missão agora do banco, a instituição mais criticada, será a de "servir com prudência e proporcionar serviços financeiros especializados à Igreja Católica em todo o mundo”, afirmou em abril o secretário de Economia do Vaticano, o cardeal australiano George Pell.

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O documento foi aprovado tanto pelo Conselho para a Economia como pelo papa Francisco e respeita as normas internacionais de gestão financeira.

Todas as instâncias vaticanas deverão apresentar um balanço econômico e financeiro "coerente e transparente", ressalta o documento da Secretaria para a Economia do Vaticano.

Com as novas políticas, a administração da Igreja Católica deseja contribuir para "formar uma imagem clara da responsabilidade de todos aqueles que receberam os recursos da Igreja", completa o texto assinado pelos cardeais.

A Secretaria para a Economia, criada pelo papa Francisco, também considera que é necessário garantir o "uso eficiente" dos recursos da Igreja e defende um investimento "melhor das finanças vaticanas entre pobres e marginalizados".

A administração da Santa Sé iniciará um programa de formação de funcionários e o balanço consolidado deverá ser certificado por uma empresa internacional.

Por décadas, o Vaticano se viu envolvido em escândalos pela gestão pouco clara de seu banco em operações financeiras ilícitas, com conexões com a máfia italiana e até a maçonaria.

No ano passado, o banco do Vaticano fechou centenas de contas e adotou regras rígidas contra a lavagem de dinheiro, além de ter iniciado várias investigações sobre atividades suspeitas.

Diante dos escândalos e do descrédito, Francisco criou uma comissão de cardeais e outros funcionários para formular propostas de mudanças radicais que incluíam até o fechamento do banco, o que foi descartado.

A única missão agora do banco, a instituição mais criticada, será a de "servir com prudência e proporcionar serviços financeiros especializados à Igreja Católica em todo o mundo”, afirmou em abril o secretário de Economia do Vaticano, o cardeal australiano George Pell.

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