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Varejo restrito nacional deve crescer 1,4% em 2017, prevê ACSP

Segundo a instituição, a melhora do cenário se deve a um recuo da inflação maior do que se esperava nos últimos meses

Varejo: a projeção foi revisada de queda de 0,4% estimada em julho (Carlos Jasso/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de outubro de 2017 às 12h18.

São Paulo - O volume de vendas do comércio varejista restrito deve crescer 1,4% em 2017 em relação ao desempenho do ano passado, segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A projeção foi revisada de queda de 0,4% estimada em julho. Segundo a instituição, a melhora do cenário se deve a um recuo da inflação maior do que se esperava nos últimos meses.

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Em 2016, o varejo restrito nacional - que não considera automóveis e material de construção - registrou retração de 6,2% sobre o ano anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Fechar o ano no campo positivo é uma boa notícia. E a mola dessa recuperação é a queda dos juros e da inflação, juntamente com a base de comparação muito fraca. A retomada é lenta, e não compensará o que foi perdido no ano passado, mas é consistente", diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

A ACSP prevê que as vendas varejistas no conceito restrito devem zerar a queda em 12 meses em outubro e alcançar aumento de 2,3% em março de 2018. Até agosto, último dado disponibilizado pelo IBGE, a retração nessa base de comparação é de 1,6%.

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