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Varejo de SP registra queda no faturamento

O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou queda de 4,9% no faturamento real em agosto, quando comparado com igual período de 2002, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Pela primeira vez, o resultado do setor no acumulado do ano caiu. Até […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou queda de 4,9% no faturamento real em agosto, quando comparado com igual período de 2002, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Pela primeira vez, o resultado do setor no acumulado do ano caiu. Até agosto, ficou 0,05% abaixo do verificado em igual período anterior. De janeiro a julho, o aumento havia sido de 0,59%.

A federação acredita que a alta do faturamento no acumulado do ano foi mantida até julho devido aos patamares positivos alcançados nos quatro primeiros meses deste ano, principalmente em fevereiro, quando houve aumento de 15,5%. A elevação das vendas naquele período ocorreu, porém, pela fraca base de comparação de iguais meses de 2002 e ampliação de preços verificada em diversos segmentos.

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Em agosto, nenhum dos cinco grupos pesquisados pela Fecomercio-SP Subiu em faturamento. O pior resultado ficou por conta do comércio automotivo: baixa de 23,8%, em relação a igual mês de 2002, após queda 10,3% em julho. O grupo de materiais de construção também registrou queda em agosto (-19%). Supermercados tiveram baixa de 0,23% em agosto.

Rio de Janeiro

O comércio na Região Metropolitana do Rio caiu 5,15% em faturamento em agosto, em comparação a igual período de 2002, segundo dados da Fecomercio-RJ. As maiores quedas foram nos segmentos de Joalheria (-16,37%), Cebelereiro (-14,21%) e Ótica, que teve um recúo de 12,61%. Dos 26 ramos pesquisados, apenas seis apresentaram aumento de receita: Lavanderia (5,26), Supermercado (4,81%), Diversão (1,21%), Calçado (0,21%), Auto-Peças (0,17%) e Eletrodoméstico, com 0,02%.

Para este mês, a expectativa do comércio é de aumento de 8,06% no faturamento, em relação a agosto. Os setores mais otimistas são cabeleleiro e ótica. A previsão é de que haja aumento de 15% no faturamento.

Cheques sem fundo

Levantamento da Serasa mostra que o volume de cheques devolvidos por falta de fundos (a cada mil compensados), em agosto de 2003 caiu 7,7% em relação a julho deste ano. No oitavo mês de 2003, foram registrados 15,5 cheques devolvidos a cada mil compensados, contra 16,8 cheques sem fundos registrados em julho de 2003. O número total de cheques devolvidos em agosto foi 2,7 milhões. Na comparação anual (agosto 2003/2), o volume de cheques devolvidos cresceu 22%. Foram devolvidos 12,7 cheques sem fundos a cada mil compensados em agosto de 2002.

O estudo da Serasa aponta aumento de 12% no volume de cheques sem fundos também na comparação dos oito primeiros meses de 2003 com o mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto de 2003 foram devolvidos 15,9 cheques a cada mil compensados contra 14,2 no mesmo período do ano passado.

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