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Varejo de SP recua 8% na 1ª quinzena de julho ante mesmo período pré-pandemia

O dado é da prévia do Balanço de Vendas, indicador elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV)

(Leandro Fonseca/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2022 às 16h49.

Última atualização em 19 de julho de 2022 às 18h36.

A movimentação no varejo paulistano na primeira quinzena de julho teve alta de 67,5% em relação ao mesmo período de 2021. O dado é da prévia do Balanço de Vendas, indicador elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O resultado, porém, não anima nem reflete a realidade porque a base de comparação, segundo o IEGV, é fraca. Na comparação com o espaço de tempo correspondente em 2019, por exemplo, há queda de 8,3%. Na primeira quinzena de julho do ano passado, o comércio operava com redução de 80% da capacidade e horário reduzido devido à pandemia de covid-19, explica a ACSP. Na comparação com o mesmo intervalo de dias do mês anterior, houve queda de 3,5%.]

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Para Marcel Solimeo, economista da ACSP, os dados são justificados por fatores como a inflação e perda de renda. "Há uma combinação de juros e inflação alta, o que encarece produtos nas prateleiras e, consequentemente, acarreta perda do poder de compra dos consumidores", analisa.

O economista pontua ainda que há expectativa de melhora no cenário para os próximos meses. Parte disso em razão do maior valor concedido aos beneficiários do Auxílio Brasil. Ainda na sua avaliação, a injeção de outro recurso extra, como o 13º salário pago aos trabalhadores, deverá contribuir para que o setor alcance o patamar anterior à pandemia.

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