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Varejistas se unem por pauta tributária e trabalhista

A criação da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) foi anunciada durante convenção do setor de supermercados em Atibaia, São Paulo

Varejo: um dos pleitos é a criação de vagas de emprego por curtos períodos de tempo (Lela Beltrão)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 16h58.

Atibaia - Associações que representam diferentes segmentos do varejo estão se unindo para, entre outras demandas, reivindicar a flexibilização na contratação de mão de obra temporária e simplificação de tributos.

A criação da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) foi anunciada durante convenção do setor de supermercados em Atibaia, São Paulo.

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O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, afirma que a pauta tributária e trabalhista foi um dos consensos que uniu, além da Abras, entidades como a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) e a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), entre outras.

Um dos pleitos é a criação de vagas de emprego por curtos períodos de tempo.

Yamada ainda defende a redução da incidência de INSS sobre folha de pagamento de 20% para 15%.

O setor supermercadista não aderiu à desoneração da folha de pagamento na regra que substitui a contribuição ao INSS pelo pagamento de taxa de 1% do faturamento.

"Não é viável para nós porque vai contra a melhoria da produção e da competitividade", comentou.

A substituição, comentou, deixa de ser interessante na medida em que um custo que era variável e poderia cair com ganhos de eficiência se tornaria fixo.

Vendas

Nesta terça-feira (16), a Abras divulgou sua projeção de crescimento para as vendas do setor em 2015. A entidade espera que o setor registre alta de 2,5% no próximo ano, já descontada a inflação.

O número é superior aos 1,9% esperados para 2014, mas inferior ao patamar dos últimos anos, principalmente considerando que a base de comparação será fraca.

Apesar dos números, Yamada evitou o discurso pessimista. Ele destacou que pesquisas de hábitos de consumo revelam queda na frequência de visitas das famílias aos supermercados, mas considerou que ainda há oportunidades a serem capturadas. "

Nota-se que o consumidor ainda não abre mão de marcas que são importantes para ele, de produtos que considera saudáveis e que apresentam soluções para o dia a dia", ponderou.

Para ele, esse aspecto indica que, apesar da desaceleração do consumo, o Brasil não deve voltar ao patamar de consumo mais fraco que acontecia em anos anteriores ao processo de aumento de renda e crescimento da classe C.

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