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Van Rompuy defende maior integração fiscal na zona do euro

Relatório mostra que estrutura para a recapitalização direta de bancos pelo fundo de resgate da zona do euro precisa ficar pronta até março de 2013

Relatório de Herman Van Rompuy recomenda a criação de uma autoridade fiscal central e independente para ajudar os Estados a absorver choques econômicos extraordinários (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 08h49.

Bruxelas - A estrutura para a recapitalização direta de bancos pelo fundo de resgate da zona do euro precisa ficar pronta até março de 2013, mostrou nesta quinta-feira um relatório para líderes da União Europeia, defendendo alguma forma de emissão de dívida comum aos países que usam a moeda.

O relatório defende uma maior integração fiscal entre os 17 do euro, em meio aos esforços para conter a crise econômica. O estudo é de Herman Van Rompuy, que, como presidente do Conselho Europeu, presidirá uma reunião de líderes da UE em 13 e 14 de dezembro para discutir o assunto.

O relatório recomenda a criação --a partir de 2014-- de uma autoridade fiscal central e independente para ajudar os Estados da zona do euro a absorver choques econômicos extraordinários.

Tal "capacidade fiscal" pode ser a base para a emissão de dívida comum, diz o relatório, acrescentando que isso não significará necessariamente a mutualização da dívida da zona do euro, à qual a Alemanha se opõe.

Também prepararam o relatório o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghil; e o presidente do Eurogroup, que reúne ministros das Finanças, Jean-Claude Juncker.

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O relatório defende uma maior integração fiscal entre os 17 do euro, em meio aos esforços para conter a crise econômica. O estudo é de Herman Van Rompuy, que, como presidente do Conselho Europeu, presidirá uma reunião de líderes da UE em 13 e 14 de dezembro para discutir o assunto.

O relatório recomenda a criação --a partir de 2014-- de uma autoridade fiscal central e independente para ajudar os Estados da zona do euro a absorver choques econômicos extraordinários.

Tal "capacidade fiscal" pode ser a base para a emissão de dívida comum, diz o relatório, acrescentando que isso não significará necessariamente a mutualização da dívida da zona do euro, à qual a Alemanha se opõe.

Também prepararam o relatório o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghil; e o presidente do Eurogroup, que reúne ministros das Finanças, Jean-Claude Juncker.

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