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Vamos construir crescimento tijolo por tijolo, diz Levy

O ministro da Fazenda, disse que o Brasil está trabalhando "passo a passo" para recuperar o crescimento e que não deve temer a queda dos preços do petróleo

Joaquim Levy: governo adotou uma política de austeridade para equilibrar as contas públicas e melhorar a confiança (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 19h21.

Davos - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta quarta-feira, em Davos, que o Brasil está trabalhando "passo a passo" para recuperar o crescimento econômico e que não deve temer a queda dos preços do petróleo nem a próxima elevação das taxas de juros nos Estados Unidos.

Em um encontro com a imprensa no primeiro dia do Fórum Econômico Mundial de Davos, o ministro disse que a queda dos preços do petróleo "favorece globalmente o Brasil", já que reduz os custos da Petrobras e impulsiona o crescimento econômico global.

A previsão de crescimento para economia brasileira está situada próximo de zero em 2014 e a apenas 0,5% em 2015, bem distante dos 7,5% alcançados em 2010.

Nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional projetou para o Brasil um crescimento de 0,3% em 2015, devido ao risco de uma saída de capitais e pelo impacto da desaceleração chinesa.

A desaceleração da economia brasileira se soma a uma inflação de 6,41% no ano passado, perto do teto da meta oficial de 6,5%.

O governo adotou uma política de austeridade para equilibrar as contas públicas e melhorar a confiança dos investidores. Admirado entre os participantes de Davos por seu perfil de liberal ortodoxo, Levy destacou nesta quarta-feira que a tributação é a prioridade. Para o ministro, se o setor fiscal vai bem, as coisas melhoram.

Levy disse que "a economia demora a reagir" e que o crescimento será construído gradualmente. "Vamos construir nosso crescimento tijolo por tijolo", afirmou.

No que se refere aos possíveis efeitos no Brasil de um aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, Levy ressaltou que "há condições para uma elevação das taxas".

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Em um encontro com a imprensa no primeiro dia do Fórum Econômico Mundial de Davos, o ministro disse que a queda dos preços do petróleo "favorece globalmente o Brasil", já que reduz os custos da Petrobras e impulsiona o crescimento econômico global.

A previsão de crescimento para economia brasileira está situada próximo de zero em 2014 e a apenas 0,5% em 2015, bem distante dos 7,5% alcançados em 2010.

Nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional projetou para o Brasil um crescimento de 0,3% em 2015, devido ao risco de uma saída de capitais e pelo impacto da desaceleração chinesa.

A desaceleração da economia brasileira se soma a uma inflação de 6,41% no ano passado, perto do teto da meta oficial de 6,5%.

O governo adotou uma política de austeridade para equilibrar as contas públicas e melhorar a confiança dos investidores. Admirado entre os participantes de Davos por seu perfil de liberal ortodoxo, Levy destacou nesta quarta-feira que a tributação é a prioridade. Para o ministro, se o setor fiscal vai bem, as coisas melhoram.

Levy disse que "a economia demora a reagir" e que o crescimento será construído gradualmente. "Vamos construir nosso crescimento tijolo por tijolo", afirmou.

No que se refere aos possíveis efeitos no Brasil de um aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, Levy ressaltou que "há condições para uma elevação das taxas".

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