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Vamos conhecer o neoliberalismo petista, diz Aécio

Em entrevista para a Folha de São Paulo, Aécio Neves diz que governo vai "provar do próprio veneno na economia"

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante sabatina do jornal O Globo no MAR, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 09h19.

São Paulo - A cada medida que anuncia, o governo Dilma corrobora o que foi dito pela oposição na campanha, diz Aécio Neves (PSDB).

Em entrevista para a Folha de São Paulo publicada nesta segunda-feira, o candidato derrotado nas eleições presidenciais deste ano disse que vê "uma grande esquizofrenia, uma contradição entre aquilo que se anuncia e aquilo que o governo vem praticando. Conheceremos o neoliberalismo petista [risos]."

Ele disse também que o ajuste proposto pelo novo ministro da fazenda Joaquim Levy mostra que o país da eleição era uma "grande ilusão", mas não criticou diretamente o novo ministro:

"Respeito muito o Levy, mas ele sabe que é um corpo estranho neste processo. Ele será combatido até mais pela base do governo e dos setores que o sustentam do que pela oposição."

Aécio negou qualquer apoio do PSDB a aumentos de impostos e disse que "pacote de maldades" da equipe econômica só é necessário porque o governo não tem o "ativo" da credibilidade no mercado que ele teria caso tivesse vencido.

"Para se alcançar o superávit proposto pela nova equipe, de 1,2% do PIB, é preciso um ajuste em 2015 de R$ 100 bilhões. De onde vai vir isso? O governo vai provar seu próprio veneno."

Na entrevista, Aécio também disse que não trabalha com a hipótese de impeachment, mas que vê a presidente chegar ao seu segundo mandato de forma "apequenada".

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"Respeito muito o Levy, mas ele sabe que é um corpo estranho neste processo. Ele será combatido até mais pela base do governo e dos setores que o sustentam do que pela oposição."

Aécio negou qualquer apoio do PSDB a aumentos de impostos e disse que "pacote de maldades" da equipe econômica só é necessário porque o governo não tem o "ativo" da credibilidade no mercado que ele teria caso tivesse vencido.

"Para se alcançar o superávit proposto pela nova equipe, de 1,2% do PIB, é preciso um ajuste em 2015 de R$ 100 bilhões. De onde vai vir isso? O governo vai provar seu próprio veneno."

Na entrevista, Aécio também disse que não trabalha com a hipótese de impeachment, mas que vê a presidente chegar ao seu segundo mandato de forma "apequenada".

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