Unesp lança portal com mapa de direção dos ventos
Página irá disponibilizar todos os detalhes sobre os ventos, visualizados em um mapa, para facilitar a compreensão e melhorar a eficiência das informações
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 18h19.
São Paulo - O mapa de direção dos ventos, lançado neste mês no portal do clima da Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), deve servir como ferramenta para que os agricultores minimizem os danos ambientais causados pelos agrotóxicos.
Através da tecnologia que mede os ventos nas oito estações agrometeorológica do noroeste paulista, os produtores poderão verificar pela internet as condição climáticas completas e atualizadas a cada cinco minutos. A página irá disponibilizar todos os detalhes sobre os ventos, visualizados em um mapa, para facilitar a compreensão e melhorar a eficiência das informações.
Os ventos podem influenciar diretamente a irrigação e também a aplicação dos defensivos agrícolas, conforme explicado por Fernando Hernandez, professor de Irrigação e Drenagem da Unesp - Ilha Solteira, em declaração ao Estadão. “Tanto a aplicação de defensivos quanto a irrigação são desaconselháveis com ventos a partir dessa velocidade [7,2 km/h – moderado], pois as gotas acabam sendo espalhadas.”
O professor Ulisses Rocha Antuniassi, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp em Botucatu, garante que o mapa dos ventos é importante para evitar que as condições climáticas adversas influenciem negativamente os processos de aplicações aéreas. O conteúdo disponibilizado no portal deve auxiliar, principalmente, os profissionais envolvidos com trabalhos agrícolas em áreas as quais não tem muita familiaridade.
Existem condições específicas para as aplicações dos defensivos nas lavouras, em geral, o recomendado é que os ventos estejam entre velocidade que varia de três a dez quilômetros por hora. “O vento leva as gotas para muito longe. Aí acontecem acidentes, como a aplicação de inseticidas em lavouras próximas a apiários ou criações de bicho-da-seda, matando insetos, ou mesmo o depósito dessas substâncias em áreas de proteção e em cursos d’água”, finalizou Antuniassi.
São Paulo - O mapa de direção dos ventos, lançado neste mês no portal do clima da Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), deve servir como ferramenta para que os agricultores minimizem os danos ambientais causados pelos agrotóxicos.
Através da tecnologia que mede os ventos nas oito estações agrometeorológica do noroeste paulista, os produtores poderão verificar pela internet as condição climáticas completas e atualizadas a cada cinco minutos. A página irá disponibilizar todos os detalhes sobre os ventos, visualizados em um mapa, para facilitar a compreensão e melhorar a eficiência das informações.
Os ventos podem influenciar diretamente a irrigação e também a aplicação dos defensivos agrícolas, conforme explicado por Fernando Hernandez, professor de Irrigação e Drenagem da Unesp - Ilha Solteira, em declaração ao Estadão. “Tanto a aplicação de defensivos quanto a irrigação são desaconselháveis com ventos a partir dessa velocidade [7,2 km/h – moderado], pois as gotas acabam sendo espalhadas.”
O professor Ulisses Rocha Antuniassi, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp em Botucatu, garante que o mapa dos ventos é importante para evitar que as condições climáticas adversas influenciem negativamente os processos de aplicações aéreas. O conteúdo disponibilizado no portal deve auxiliar, principalmente, os profissionais envolvidos com trabalhos agrícolas em áreas as quais não tem muita familiaridade.
Existem condições específicas para as aplicações dos defensivos nas lavouras, em geral, o recomendado é que os ventos estejam entre velocidade que varia de três a dez quilômetros por hora. “O vento leva as gotas para muito longe. Aí acontecem acidentes, como a aplicação de inseticidas em lavouras próximas a apiários ou criações de bicho-da-seda, matando insetos, ou mesmo o depósito dessas substâncias em áreas de proteção e em cursos d’água”, finalizou Antuniassi.