Economia

UE reduz previsão de crescimento do Brasil para 2013

A estimativa das autoridades europeias para o crescimento do PIB do país caiu de 3% para 2,2%


	Euro: a UE aposta que o Brasil terá desempenho pior do que outros emergentes este ano
 (Getty Images)

Euro: a UE aposta que o Brasil terá desempenho pior do que outros emergentes este ano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 09h59.

Londres - A União Europeia (UE) piorou as previsões para o crescimento da economia brasileira. Relatório de projeções de outono da Comissão Europeia divulgado nesta terça-feira, 5, mostra que a estimativa das autoridades do continente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2013 caiu de 3% para 2,2%. A estimativa anterior havia sido feita apenas seis meses atrás, na primavera do Hemisfério Norte.

Com os números, a UE aposta que o Brasil terá desempenho pior do que outros emergentes este ano. A União Europeia prevê, por exemplo, expansão do PIB de 7,5% para a China em 2013, 2,9% para a Índia e média de 2,6% para a América Latina. A previsão para a economia brasileira, porém, é melhor que a estimativa de 1,9% para a Rússia e de 1,3% para o México em 2013.

A UE também piorou a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2014. Para o próximo ano, a previsão caiu de 3,6% para 2,5%. A estimativa anterior também havia sido divulgada um semestre atrás, na primavera. Novamente, a previsão para o Brasil está aquém de outros emergentes.

Para 2014, a União Europeia trabalha com expansão da economia de 7,4% para a China, 4% para a Índia, 3,1% para o México e 3% para Rússia. A média de expansão do PIB na América Latina deve ser de 3,1% no próximo ano.

A Comissão Europeia também divulgou pela primeira vez a expectativa de crescimento para o PIB brasileiro em 2015, quando a economia deve avançar 3,1%.

Confirmado, será o melhor ritmo da atividade no País desde 2010, ano em que o PIB registrou a forte expansão de 7,5%. Apesar disso, abaixo do esperado para outros emergentes: 7,4% para a China, 5,3% para a Índia e 3,4% para a Rússia.

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