UE quer adiar vencimentos de ajuda para Irlanda e Portugal
Olli Rehn considerou que é essencial adiar os vencimentos da devolução dos resgates para os dois países
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2013 às 08h38.
Dublin - O vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, considerou nesta sexta-feira que é essencial adiar os vencimentos da devolução dos resgates para Irlanda e Portugal.
"É essencial que hoje tomemos uma ação decisiva sobre a extensão de vencimentos para Irlanda e Portugal", afirmou Rehn, que também é responsável pelos Assuntos Monetários, em Dublin, durante a reunião de ministros das Finanças da Eurozona.
Os ministros da Eurozona tentarão alcançar nesta sexta-feira um acordo para conceder a Portugal e à Irlanda mais sete anos para devolver as ajudas recebidas por seus sócios europeus, com o objetivo de ajudar estes países a retornarem aos mercados de capitais.
"Vamos tentar alcançar um acordo sobre uma extensão dos vencimentos", considerou, mais prudente, o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em sua chegada a Dublin.
A UE já havia alcançado um acordo de princípio para dar a estes dois países uma prorrogação.
Segundo um documento divulgado nesta semana, a Eurozona considera que a opção mais equilibrada seria prolongar os vencimentos em sete anos para Portugal, enquanto o país havia pedido um adiamento de 15 anos.
"Espero que obtenhamos" uma prorrogação de sete anos, afirmou o ministro das Finanças irlandês, Michael Noonan, cujo país exerce a presidência rotativa da UE.
Mas a situação se complicou. Há apenas alguns dias, o Tribunal Constitucional de Portugal declarou inconstitucional um pacote de medidas do orçamento em vigor, selado há dois anos com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Agora, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, deverá detalhar os cortes que prevê para alcançar a meta de déficit com Bruxelas, 5,5% até o fim de 2013, e tranquilizar seus sócios europeus de que poderá cobrir o rombo de 1,3 bilhão de euros provocado pela decisão do Tribunal Supremo.
Se as medidas que Portugal decidir tomar não convencerem seus sócios, não haverá acordo.
O governo português prometeu que dará garantias aos seus sócios de que seu país respeitará os compromissos.
Dublin - O vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, considerou nesta sexta-feira que é essencial adiar os vencimentos da devolução dos resgates para Irlanda e Portugal.
"É essencial que hoje tomemos uma ação decisiva sobre a extensão de vencimentos para Irlanda e Portugal", afirmou Rehn, que também é responsável pelos Assuntos Monetários, em Dublin, durante a reunião de ministros das Finanças da Eurozona.
Os ministros da Eurozona tentarão alcançar nesta sexta-feira um acordo para conceder a Portugal e à Irlanda mais sete anos para devolver as ajudas recebidas por seus sócios europeus, com o objetivo de ajudar estes países a retornarem aos mercados de capitais.
"Vamos tentar alcançar um acordo sobre uma extensão dos vencimentos", considerou, mais prudente, o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em sua chegada a Dublin.
A UE já havia alcançado um acordo de princípio para dar a estes dois países uma prorrogação.
Segundo um documento divulgado nesta semana, a Eurozona considera que a opção mais equilibrada seria prolongar os vencimentos em sete anos para Portugal, enquanto o país havia pedido um adiamento de 15 anos.
"Espero que obtenhamos" uma prorrogação de sete anos, afirmou o ministro das Finanças irlandês, Michael Noonan, cujo país exerce a presidência rotativa da UE.
Mas a situação se complicou. Há apenas alguns dias, o Tribunal Constitucional de Portugal declarou inconstitucional um pacote de medidas do orçamento em vigor, selado há dois anos com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Agora, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, deverá detalhar os cortes que prevê para alcançar a meta de déficit com Bruxelas, 5,5% até o fim de 2013, e tranquilizar seus sócios europeus de que poderá cobrir o rombo de 1,3 bilhão de euros provocado pela decisão do Tribunal Supremo.
Se as medidas que Portugal decidir tomar não convencerem seus sócios, não haverá acordo.
O governo português prometeu que dará garantias aos seus sócios de que seu país respeitará os compromissos.