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UE nega que desabamento na Itália esteja ligado a restrições orçamentárias

Ao falar sobre o desabamento em Gênova, o ministro do Interior criticou os limites de gastos orçamentários e as relacionou à segurança da infraestrutura

A zona do euro tem criticado a Itália por apresentar déficits orçamentários e apelado para um maior controle os gastos públicos (Stefano Rellandini/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 11h14.

Bruxelas - A União Europeia rejeitou uma alegação vinda da Itália de que o colapso de uma ponte na cidade de Gênova nesta semana esteja de alguma forma ligado a restrições orçamentárias impostas fora do país.

Um porta-voz da UE, Christian Spahr, reagiu hoje depois que o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, criticou regras que limitam gastos orçamentários e as relacionou à segurança da infraestrutura do país.

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A zona do euro tem criticado a Itália por apresentar déficits orçamentários e apelado a Roma que controle os gastos públicos.

Spahr comentou que "chegou a hora de esclarecer as coisas", apontando que o plano orçamentário da UE para 2014 a 2020 prevê que a Itália receba cerca de 2,5 bilhões de euros para redes de infraestrutura, incluindo estradas.

O porta-voz acrescentou que, em abril, a UE aprovou um plano para estradas italianas que permite investimentos de cerca de 8,5 bilhões de euros, incluindo na região de Gênova.

Na terça-feira (14), o trecho de uma ponte de uma estrada em Gênova, no norte da Itália, sofreu um desabamento, causando a morte de pelo menos 39 pessoas.

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