Bancos da zona do euro terão acesso direto ao ESM
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que os bancos serão capazes de acessar diretamente o mecanismo de resgate permanente da região
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 07h07.
Bruxelas - Após longo debate, os líderes da zona do euro concordaram hoje com uma série de medidas para acalmar as pressões do mercado sobre Espanha e Itália. Essas medidas incluem a permissão para a recapitalização direta dos bancos da zona do euro por meio do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e o acesso aos fundos de resgate da região para países que não estão em programas de resgate.
Após a reunião de cúpula que se arrastou até as primeiras horas desta manhã (horário de Bruxelas), os líderes também concordaram que o fundo de resgate permanente da região, o ESM, não terá status de credor sênior quando assumir os empréstimos concedidos à Espanha para ajudar seus bancos em dificuldades. Um alto funcionário europeu disse que a Espanha deverá ser capaz de tomar os empréstimos fora de sua folha de balanço da dívida soberana.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que os bancos da zona do euro serão capazes de acessar diretamente o mecanismo de resgate permanente da região, assim que um único banco supervisor for estabelecido. Ele disse que a Comissão Europeia irá, em breve, fazer uma proposta sobre este plano.
As decisões foram bem recebidas pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti, que, juntamente com o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, comandou duras negociações para garantir medidas imediatas para ajudar a aliviar a disparada dos custos dos empréstimos em seus países.
Monti disse que as medidas tomadas foram muito positivas para a zona do euro e devem ajudar a estabilizar a economia da região.
Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo dos ministros das Finanças, disse que "considerando a dificuldade do momento e das discussões, conseguimos enviar aos mercados uma mensagem que - espero - irá convencê-los".
Já a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que os líderes da zona do euro tomaram boas decisões de curto prazo e que será necessário trabalhar ainda em soluções de longo prazo. As informações são da Dow Jones.
Bruxelas - Após longo debate, os líderes da zona do euro concordaram hoje com uma série de medidas para acalmar as pressões do mercado sobre Espanha e Itália. Essas medidas incluem a permissão para a recapitalização direta dos bancos da zona do euro por meio do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e o acesso aos fundos de resgate da região para países que não estão em programas de resgate.
Após a reunião de cúpula que se arrastou até as primeiras horas desta manhã (horário de Bruxelas), os líderes também concordaram que o fundo de resgate permanente da região, o ESM, não terá status de credor sênior quando assumir os empréstimos concedidos à Espanha para ajudar seus bancos em dificuldades. Um alto funcionário europeu disse que a Espanha deverá ser capaz de tomar os empréstimos fora de sua folha de balanço da dívida soberana.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou que os bancos da zona do euro serão capazes de acessar diretamente o mecanismo de resgate permanente da região, assim que um único banco supervisor for estabelecido. Ele disse que a Comissão Europeia irá, em breve, fazer uma proposta sobre este plano.
As decisões foram bem recebidas pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti, que, juntamente com o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, comandou duras negociações para garantir medidas imediatas para ajudar a aliviar a disparada dos custos dos empréstimos em seus países.
Monti disse que as medidas tomadas foram muito positivas para a zona do euro e devem ajudar a estabilizar a economia da região.
Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo dos ministros das Finanças, disse que "considerando a dificuldade do momento e das discussões, conseguimos enviar aos mercados uma mensagem que - espero - irá convencê-los".
Já a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que os líderes da zona do euro tomaram boas decisões de curto prazo e que será necessário trabalhar ainda em soluções de longo prazo. As informações são da Dow Jones.