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UE anuncia que não fará concessões a China em negociações de investimento

Chefe do comércio da União Europeia afirmou que quer ver "progresso concreto" na abertura dos mercados da China

UE: "Nossos mercados são amplamente abertos, provavelmente os mais abertos do mundo. Portanto, deixamos bem claro que esperamos e estamos exigindo um reequilíbrio da assimetria", disse Hogan (Isa Fernandez / EyeEm/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 12h42.

Bruxelas — A União Europeia (UE) quer chegar a um acordo com a China este ano para proteger investimento estrangeiro e aumentar o acesso ao mercado de investimentos, mas não vai fazer concessões a Pequim, disse nesta segunda-feira o chefe de comércio da UE, Phil Hogan.

Hogan disse em uma conferência que a UE quer ver "progresso concreto" da China na abertura de seus mercados.

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"Comprometer-se não funcionará para a UE. Nossos mercados são amplamente abertos, provavelmente os mais abertos do mundo. Portanto, deixamos bem claro que esperamos e estamos exigindo um reequilíbrio da assimetria."

A China e a UE iniciaram negociações sobre um pacto de investimento em 2013 e estão na 26ª rodada de negociações, que deve terminar na terça-feira após uma segunda troca de ofertas em dezembro.

Hogan disse que a UE e a China estão progredindo nas negociações, embora não esteja satisfeito com a última oferta de Pequim.

As empresas chinesas, disse ele, já estão recebendo tratamento igual às empresas europeias na Europa, com leis justas e previsíveis.

"Cabe à China nivelar o campo de atuação de nossas empresas que operam em seu país", disse ele.

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