UE aciona OMC contra incentivos industriais do Brasil
A União Europeia há mais de um ano vinha criticando a política industrial brasileira e acusando o sistema de ser "ilegal"
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 15h30.
Genebra - A União Europeia acaba de abrir o maior contencioso comercial contra o Brasil dos últimos dez anos, iniciando um embate que poderá obrigar o país a rever toda a sua política industrial.
Nesta sexta-feira, 31, Bruxelas acionou a Organização Mundial do Comércio ( OMC ) para que julgue o sistema de incentivos fiscais dados pelo Brasil nos setores de automóveis, telecomunicações e até fertilizantes.
Se perder a disputa, o Brasil terá de rever, por exemplo, sua política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos.
A União Europeia há mais de um ano vinha criticando a política industrial brasileira e acusando o sistema de ser "ilegal", por entender que é uma forma de subsídio e um protecionismo à indústria local.
Trata-se do maior questionamento sobre as regras de investimento do setor produtivo brasileiro e sobre a base da política industrial do governo da presidente Dilma Rousseff.
Estados Unidos e Japão também podem entrar na disputa apoiando os europeus.
A União Europeia aguardava uma definição das eleições para tomar a decisão.
Genebra - A União Europeia acaba de abrir o maior contencioso comercial contra o Brasil dos últimos dez anos, iniciando um embate que poderá obrigar o país a rever toda a sua política industrial.
Nesta sexta-feira, 31, Bruxelas acionou a Organização Mundial do Comércio ( OMC ) para que julgue o sistema de incentivos fiscais dados pelo Brasil nos setores de automóveis, telecomunicações e até fertilizantes.
Se perder a disputa, o Brasil terá de rever, por exemplo, sua política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos.
A União Europeia há mais de um ano vinha criticando a política industrial brasileira e acusando o sistema de ser "ilegal", por entender que é uma forma de subsídio e um protecionismo à indústria local.
Trata-se do maior questionamento sobre as regras de investimento do setor produtivo brasileiro e sobre a base da política industrial do governo da presidente Dilma Rousseff.
Estados Unidos e Japão também podem entrar na disputa apoiando os europeus.
A União Europeia aguardava uma definição das eleições para tomar a decisão.