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Tsipras pede apoio de deputados do Syriza a acordo

Para se manter no cargo de primeiro-ministro, Alexis Tsipras pediu a parlamentares de seu partido que mantenham a unidade e apoiem o governo

Primeiro-ministro grego Alexis Tsipras: "se não tiver o apoio do grupo parlamentar, amanhã será muito difícil continuar" (REUTERS/Vincent Kessler)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2015 às 18h05.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Alexis Tsipras , pediu nesta quarta-feira aos parlamentares de seu partido, Syriza, que mantenham a unidade e apoiem o governo na votação desta noite, e afirmou que se não consegui esse endosso às medidas que os membros da zona do euro impuseram em troca do resgate, será "muito difícil" continuar no cargo.

"Se não tiver o apoio do grupo parlamentar, amanhã será muito difícil continuar como primeiro-ministro", disse Tsipras no discurso de encerramento do grupo parlamentar do Syriza.

Pouco antes de começar o debate sobre o texto de reformas, que o parlamento deve aprovar hoje, Tsipras admitiu ao seu partido que "esgotou" todas as possibilidades de negociação e examinou todas as alternativas, e pediu aos que não estivessem de acordo que propusessem uma alternativa eficaz.

Pediu ainda aos deputados que mantenham a unidade do partido neste momento "histórico, difícil e crítico", indicaram fontes do governo.

Nos últimos dias vários membros do Syriza, entre eles a presidente do parlamento, Zoe Konstantopoulou, qualificaram a assinatura do acordo de "capitulação".

Hoje a ministra adjunta de Finanças, Nadia Valavani, apresentou sua renúncia, e argumentou que não deveria ficar no governo se não apoia as condições vinculadas ao novo resgate.

Também anunciaram sua renúncia o secretário-geral de Seguridade Social, Yorgos Romanias, e o secretário-geral de Economia, Manos Manusakis.

Entre os ministros dissidentes que, por outro lado, se negaram a renunciar está o de Energia, Panagiotis Lafazanis, que voltou a ressaltar hoje que não apoia o acordo, mas que não pensa em renunciar.

Em declarações à imprensa antes de entrar no parlamento, Lafazanis afirmou que "apoia o governo, mas não votará as medidas", e acrescentou que a "unidade do Syriza não está em perigo".

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"Se não tiver o apoio do grupo parlamentar, amanhã será muito difícil continuar como primeiro-ministro", disse Tsipras no discurso de encerramento do grupo parlamentar do Syriza.

Pouco antes de começar o debate sobre o texto de reformas, que o parlamento deve aprovar hoje, Tsipras admitiu ao seu partido que "esgotou" todas as possibilidades de negociação e examinou todas as alternativas, e pediu aos que não estivessem de acordo que propusessem uma alternativa eficaz.

Pediu ainda aos deputados que mantenham a unidade do partido neste momento "histórico, difícil e crítico", indicaram fontes do governo.

Nos últimos dias vários membros do Syriza, entre eles a presidente do parlamento, Zoe Konstantopoulou, qualificaram a assinatura do acordo de "capitulação".

Hoje a ministra adjunta de Finanças, Nadia Valavani, apresentou sua renúncia, e argumentou que não deveria ficar no governo se não apoia as condições vinculadas ao novo resgate.

Também anunciaram sua renúncia o secretário-geral de Seguridade Social, Yorgos Romanias, e o secretário-geral de Economia, Manos Manusakis.

Entre os ministros dissidentes que, por outro lado, se negaram a renunciar está o de Energia, Panagiotis Lafazanis, que voltou a ressaltar hoje que não apoia o acordo, mas que não pensa em renunciar.

Em declarações à imprensa antes de entrar no parlamento, Lafazanis afirmou que "apoia o governo, mas não votará as medidas", e acrescentou que a "unidade do Syriza não está em perigo".

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