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Trump anuncia novas sanções contra a Coreia do Norte

O anúncio é feito a dois dias do fim dos Jogos de Pyeongchang que contribuíram para uma diminuição considerável da tensão na península coreana

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Trump: "Hoje anuncio que lançaremos as mais importantes novas sanções já impostas ao regime norte-coreano" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: "Hoje anuncio que lançaremos as mais importantes novas sanções já impostas ao regime norte-coreano" (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às, 16h03.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às, 16h42.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira "as mais importantes" sanções impostas à Coreia do Norte, que terão como alvo 56 companhias de transporte marítimo e navios que ajudam Pyongyang.

O anúncio acontece poucas horas depois que sua filha e assessora Ivanka Trump chegou em Seul para a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, à qual também participarão autoridades norte-coreanas.

"Hoje anuncio que lançaremos as mais importantes novas sanções já impostas ao regime norte-coreano", afirmou Trump em um discurso, divulgado previamente pela Casa Branca.

O objetivo dessas sanções é "continuar cortando as fontes de ingresso e petróleo que o regime utiliza para financiar seu programa nuclear e armamentista", segundo trechos do discurso divulgados previamente pela Casa Branca.

"Espero que alguma coisa positiva saia, veremos", declarou o presidente após um longo discurso proferido durante a conferência CPCA, que reúne anulamente os conservadores americanos.

Segundo o Tesouro americano, essas sanções visam um indivíduo, 27 entidades e 28 navios localizados ou registrados na Coreia do Norte, China, Cingapura, Taiwan, Hong Kong, Ilhas Marshall, Tanzânia, Panamá ou Comores.

O anúncio é feito a dois dias do fim dos Jogos de Pyeongchang que contribuíram para uma diminuição considerável da tensão na península coreana.

O regime de Kim Jong Un já é visado por várias sanções impostas por Washington e pelas Nações Unidas, a fim de forçar o abandono de seus programas nuclear e balístico.

Em 2017, o Conselho de Segurança da ONU impôs, por unanimidade, três séries de sanções econômicas contra a Coreia do Norte.

Em 5 de agosto as sanções visaram os setores do ferro, carvão e pesca; em 11 de setembro o têxtil e do petróleo; e em 22 de dezembro principalmente os produtos derivados do petróleo.

Há alguns meses, Trump acusou a China de fornecer petróleo à Coreia do Norte, apesar das sanções, uma afirmação categoricamente negada por Pequim.

Mensagem "às empresas em todo o mundo"

"O Tesouro está atacando fortemente as rotas ilegais utilizadas pela Coreia do Norte para evitar as sanções", declarou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, citando, em particular, entregas de carvão e petróleo.

Segundo ele, as sanções destinam-se a lembrar "as empresas de todo o mundo que, se decidirem ajudar a financiar as ambições nucleares da Coreia do Norte, não poderão fazer negócios com os Estados Unidos".

Após chegar na parte da noite em Seul, Ivanka Trump, muito próxima de seu pai, participou de um jantar na Casa Azul com o presidente sul-coreano Moon Jae-in.

Nesta ocasião, ela insistiu na "amizade" entre Washington e Seul, mas também reafirmou a determinação dos Estados Unidos de colocar "pressão máxima" sobre Pyongyang para garantir que a península coreana seja desnuclearizada.

Pyongyang enviará no domingo uma delegação oficial de oito membros liderada pelo general Kim Yong Chol para a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos. Mas a Casa Branca disse que nenhuma reunião entre os enviados americanos e norte-coreanos foi planejada.

Para a cerimônia de abertura, o líder norte-coreano enviou sua irmã Kim Yo Jong, que ficou a poucas fileiras do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

Ela não falou com ele, mas aproveitou sua viagem histórica ao Sul - a primeira de um membro da dinastia que governa o Norte há décadas - para convidar o presidente sul-coreano Moon Jae-in para uma cúpula em Pyongyang.

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