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Trabalhadores protestam pelo mundo por melhores condições

Manifestantes ao redor do mundo se reúnem neste domingo para os tradicionais comícios de 1º de maio

Manifestantes carregam bandeiras no Líbano, em manifestação que marca o Dia Internacional do Trabalho (REUTERS/Aziz Taher)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2016 às 12h10.

São Paulo - Manifestantes ao redor do mundo se reúnem neste domingo para os tradicionais comícios de 1º de maio - Dia Internacional do Trabalho - pedindo por melhores condições de emprego e salários .

Na França, os protestos assumem maior peso neste ano em meio a uma luta da população contra uma reforma trabalhista considerada como muito favorável para as empresas, a poucos dias de um debate sobre o tema no Parlamento.

Temendo tais mudanças - que incluem aumento das horas trabalhadas e mais flexibilidade às empresas para contratar e demitir os trabalhadores, em uma tentativa de superar o desemprego que beira os 10% - sindicatos, estudantes e trabalhadores marcharam pelas ruas de Paris e outras cidades francesas neste domingo.

O projeto de lei já provocou os protestos trabalhistas mais violentos em uma década, com alguns pequenos grupo de jovens quebrando vitrines, o que levou a polícia a usar gás lacrimogêneo.

Na Rússia, milhares de pessoas marcharam pela Praça Vermelha de Moscou em um comício pró-Kremlin. Como é típico nos comícios organizados pelo partido governista Rússia Unida, a reunião do dia 1º de Maio evitou criticar o presidente Vladimir Putin ou seu governo pela queda nos padrões de vida.

Os slogans foram focados em salários e empregos para jovens profissionais.

Na Turquia, a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar dezenas que protestavam em Istambul.

Cerca de 2 mil manifestantes de esquerda em Manila, nas Filipinas, entraram em confronto com policiais da tropa de choque e 20 ficaram feridos. As manifestações foram realizadas em todo o país no último final de semana antes da eleição presidencial no dia 9 de maio. Alguns dos candidatos se comprometeram a resolver reclamações trabalhistas.

Já em Taipei, capital de Taiwan, trabalhadores foram às ruas para pedir ao governo que reduza as horas de trabalho e aumente os salários.

Muitos entre o público de Taiwan têm se preocupado que o impulso do presidente Ma Ying-jeou para um estreitamento dos laços econômicos com a China beneficiou apenas alguns. Os jovens têm visto seus salários e bons empregos estagnarem.

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São Paulo - Manifestantes ao redor do mundo se reúnem neste domingo para os tradicionais comícios de 1º de maio - Dia Internacional do Trabalho - pedindo por melhores condições de emprego e salários .

Na França, os protestos assumem maior peso neste ano em meio a uma luta da população contra uma reforma trabalhista considerada como muito favorável para as empresas, a poucos dias de um debate sobre o tema no Parlamento.

Temendo tais mudanças - que incluem aumento das horas trabalhadas e mais flexibilidade às empresas para contratar e demitir os trabalhadores, em uma tentativa de superar o desemprego que beira os 10% - sindicatos, estudantes e trabalhadores marcharam pelas ruas de Paris e outras cidades francesas neste domingo.

O projeto de lei já provocou os protestos trabalhistas mais violentos em uma década, com alguns pequenos grupo de jovens quebrando vitrines, o que levou a polícia a usar gás lacrimogêneo.

Na Rússia, milhares de pessoas marcharam pela Praça Vermelha de Moscou em um comício pró-Kremlin. Como é típico nos comícios organizados pelo partido governista Rússia Unida, a reunião do dia 1º de Maio evitou criticar o presidente Vladimir Putin ou seu governo pela queda nos padrões de vida.

Os slogans foram focados em salários e empregos para jovens profissionais.

Na Turquia, a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar dezenas que protestavam em Istambul.

Cerca de 2 mil manifestantes de esquerda em Manila, nas Filipinas, entraram em confronto com policiais da tropa de choque e 20 ficaram feridos. As manifestações foram realizadas em todo o país no último final de semana antes da eleição presidencial no dia 9 de maio. Alguns dos candidatos se comprometeram a resolver reclamações trabalhistas.

Já em Taipei, capital de Taiwan, trabalhadores foram às ruas para pedir ao governo que reduza as horas de trabalho e aumente os salários.

Muitos entre o público de Taiwan têm se preocupado que o impulso do presidente Ma Ying-jeou para um estreitamento dos laços econômicos com a China beneficiou apenas alguns. Os jovens têm visto seus salários e bons empregos estagnarem.

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