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Total de famílias endividadas cresce 7,5% em 2013, diz CNC

Ainda assim, o nível de inadimplência permaneceu estável

Cheques sem fundo: na média do ano passado, o total de famílias brasileiras que se declararam endividadas ficou em 62,5% (ARQUIVO)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 10h39.

Rio - O número médio de famílias endividadas cresceu 7,5% em 2013 ante 2012, mas o nível de inadimplência permaneceu estável, segundo o estudo Perfil do Endividamento das Famílias Brasileiras em 2013, divulgado nesta quinta-feira, 09, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na média do ano passado, o total de famílias brasileiras que se declararam endividadas ficou em 62,5%, contra a média de 58,3% verificada em 2012.

O estudo é feito com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada mensalmente pela CNC. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. A família que se declara endividada, portanto, pode estar com as contas em dia.

De fato, segundo a CNC, os indicadores médios de inadimplência não aumentaram na mesma proporção que o endividamento: o número médio de famílias com contas em atraso variou 0,1%. Na média de 2012, 21,4% das famílias declararam ter contas em atraso. Em 2013, a média ficou em 21,2%.

A CNC considera que houve melhora no perfil do endividamento das famílias, "verificada no alongamento dos prazos e no menor comprometimento médio de renda". De 2012 para 2013, o prazo médio das dívidas passou de 6,53 meses para 6,74 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida com dívidas caiu de 30,0% para 29,4%.

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Na média do ano passado, o total de famílias brasileiras que se declararam endividadas ficou em 62,5%, contra a média de 58,3% verificada em 2012.

O estudo é feito com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada mensalmente pela CNC. As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. A família que se declara endividada, portanto, pode estar com as contas em dia.

De fato, segundo a CNC, os indicadores médios de inadimplência não aumentaram na mesma proporção que o endividamento: o número médio de famílias com contas em atraso variou 0,1%. Na média de 2012, 21,4% das famílias declararam ter contas em atraso. Em 2013, a média ficou em 21,2%.

A CNC considera que houve melhora no perfil do endividamento das famílias, "verificada no alongamento dos prazos e no menor comprometimento médio de renda". De 2012 para 2013, o prazo médio das dívidas passou de 6,53 meses para 6,74 meses, enquanto a parcela média da renda comprometida com dívidas caiu de 30,0% para 29,4%.

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