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Tesouro de EUA toma medidas para não superar teto da dívida

O secretário do Tesouro informou que a administração vai suspender temporariamente sua contribuição a vários fundos previdenciários

Dólar: o endividamento federal está agora limitado a cerca 20 trilhões de dólares até que o Congresso, que tem a prerrogativa, decida aumentar ou suspender de novo esse teto (Getty Images/Getty Images)
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AFP

Publicado em 16 de março de 2017 às 21h42.

O Tesouro americano tomou novas medidas nesta quinta-feira para evitar a moratória de pagamentos da dívida do país, depois que o teto do endividamento não foi aumentado.

Em uma carta ao Congresso nesta quinta-feira, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, informou que a administração vai suspender temporariamente sua contribuição a vários fundos previdenciários, embora sem consequências sobre o pagamento das aposentadorias.

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Isso deve dar uma margem de manobra orçamentária para evitar ter que pedir um empréstimo além do teto de endividamento, reinstaurado à meia-noite de quarta-feira.

O endividamento federal está agora limitado a cerca 20 trilhões de dólares até que o Congresso, que tem a prerrogativa, decida aumentar ou suspender de novo esse teto.

Em novembro de 2015, depois de uma longa batalha entre a precedente administração democrata e o Congresso, a obrigação para o Estado federal de não superar o teto legal da dívida foi suspensa até 16 de março de 2017.

Em sua mensagem, a segunda sobre esse assunto, o Secretário do Tesouro pediu novamente ao Congresso para que "eleve o mais rápido possível o limite da endividamento".

Como o presidente Donald Trump e a maioria republicana no Congresso estão do mesmo lado, o desafio do teto da dívida não parece tão conflitivo como durante as crises de 2011 e 2013, na administração de Barack Obama.

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