Terceira idade asiática custará US$ 20 bi nos próximos anos
Até 2030, cerca de 200 milhões de pessoas vão ter excedido os 65 anos de idade na região
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 12h54.
A população asiática é a que mais tem idosos em todo o mundo, alerta um estudo publicado nesta quinta-feira, que estima os custos com saúde e aposentadoria em 20 bilhões de dólares até 2030.
Até esta data, cerca de 200 milhões de pessoas vão ter excedido os 65 anos de idade na região, o que representa um desafio para as famílias, os sistemas de saúde públicos e as empresas, de acordo com o estudo realizado pelo Centro de Estudos de Risco na Ásia e Pacífico, com sede em Cingapura.
Os gastos anuais para o cuidado dos idosos vai aumentar para 2,5 bilhões de dólares por ano, cinco vezes mais do que o que custou em 2015, calculam os autores.
"A região está envelhecendo em um ritmo mais rápido do que em qualquer outra região do mundo", afirma o diretor do centro de estudos, Wolfram Hedrich.
O forte crescimento econômico das últimas décadas na Ásia causou um 'baby boom' e uma grande massa de mão de obra barata, que por sua vez alimentou a produtividade e renda. Agora, com a chegada da idade para a aposentadoria daquela geração, muitos países "estão passando de um período de 'dividendo demográfico' para um em que pagarão um 'imposto demográfico' ", afirma o estudo.
Em 2030, haverá 511 milhões de idosos, num total de 3,8 bilhões de pessoas na Ásia e no Pacífico, de acordo com o estudo.
O Japão será o país com o maior número de pessoas idosas, cerca de 28% de sua população. O país será seguido por Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan, com 20%.
A população asiática é a que mais tem idosos em todo o mundo, alerta um estudo publicado nesta quinta-feira, que estima os custos com saúde e aposentadoria em 20 bilhões de dólares até 2030.
Até esta data, cerca de 200 milhões de pessoas vão ter excedido os 65 anos de idade na região, o que representa um desafio para as famílias, os sistemas de saúde públicos e as empresas, de acordo com o estudo realizado pelo Centro de Estudos de Risco na Ásia e Pacífico, com sede em Cingapura.
Os gastos anuais para o cuidado dos idosos vai aumentar para 2,5 bilhões de dólares por ano, cinco vezes mais do que o que custou em 2015, calculam os autores.
"A região está envelhecendo em um ritmo mais rápido do que em qualquer outra região do mundo", afirma o diretor do centro de estudos, Wolfram Hedrich.
O forte crescimento econômico das últimas décadas na Ásia causou um 'baby boom' e uma grande massa de mão de obra barata, que por sua vez alimentou a produtividade e renda. Agora, com a chegada da idade para a aposentadoria daquela geração, muitos países "estão passando de um período de 'dividendo demográfico' para um em que pagarão um 'imposto demográfico' ", afirma o estudo.
Em 2030, haverá 511 milhões de idosos, num total de 3,8 bilhões de pessoas na Ásia e no Pacífico, de acordo com o estudo.
O Japão será o país com o maior número de pessoas idosas, cerca de 28% de sua população. O país será seguido por Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan, com 20%.