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Tempo seco reduz safras de grãos no Brasil, diz pesquisa

A previsão de safra de soja foi reduzida para 87,7 milhões de toneladas na temporada 2013/14, ante 90,2 milhões de toneladas

Solo ressecado é visto em represa de Bragança Paulista: já a estimativa para a produção total de milho do país a 70,6 milhões de toneladas, contra 71,6 milhões da projeção de fevereiro (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 16h29.

São Paulo - A previsão de safra de soja do Brasil foi reduzida para 87,7 milhões de toneladas na temporada 2013/14, ante 90,2 milhões de toneladas da projeção anterior, por conta do tempo seco e quente no início do ano nos Estados do Sul e Sudeste, de acordo com relatório publicado nesta quarta-feira pela Lanworth.

"Um declínio maior que o esperado na densidade vegetativa após um tempo quente e seco reduziu a produção de soja do Brasil em 3 por cento... Os impactos ocorreram inicialmente em Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e devem fixar a produtividade do Brasil em 2,94 toneladas por hectare", afirmou relatório da empresa de previsão de safras publicado no terminal financeiro Eikon, da Thomson Reuters.

Segundo a Lanworth, as perdas no Sul e no Sudeste somente não resultaram em perda maior para a safra brasileira porque no Centro-Oeste, região que responde por quase metade da safra nacional, houve um aumento de 2 por cento na previsão.

"Apesar das perdas, a colheita de soja ainda será recorde na América do Sul", afirmou.

Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 81,5 milhões de toneladas de soja, segundo o Ministério da Agricultura.

A empresa ainda reduziu a sua estimativa para a produção total de milho do país a 70,6 milhões de toneladas, contra 71,6 milhões da projeção de 19 de fevereiro.

O tempo quente e seco em janeiro e início de fevereiro resultou em perdas em Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, na primeira safra, estimada agora em 31,4 milhões de toneladas, segundo a Lanworth.

A Lanworth reduziu a estimativa para a segunda safra para 39,1 milhões de toneladas, por conta de menores produtividades esperadas em Goiás e Mato Grosso.

Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 80,9 milhões de toneladas de milho, de acordo com dados oficiais.

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"Um declínio maior que o esperado na densidade vegetativa após um tempo quente e seco reduziu a produção de soja do Brasil em 3 por cento... Os impactos ocorreram inicialmente em Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e devem fixar a produtividade do Brasil em 2,94 toneladas por hectare", afirmou relatório da empresa de previsão de safras publicado no terminal financeiro Eikon, da Thomson Reuters.

Segundo a Lanworth, as perdas no Sul e no Sudeste somente não resultaram em perda maior para a safra brasileira porque no Centro-Oeste, região que responde por quase metade da safra nacional, houve um aumento de 2 por cento na previsão.

"Apesar das perdas, a colheita de soja ainda será recorde na América do Sul", afirmou.

Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 81,5 milhões de toneladas de soja, segundo o Ministério da Agricultura.

A empresa ainda reduziu a sua estimativa para a produção total de milho do país a 70,6 milhões de toneladas, contra 71,6 milhões da projeção de 19 de fevereiro.

O tempo quente e seco em janeiro e início de fevereiro resultou em perdas em Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, na primeira safra, estimada agora em 31,4 milhões de toneladas, segundo a Lanworth.

A Lanworth reduziu a estimativa para a segunda safra para 39,1 milhões de toneladas, por conta de menores produtividades esperadas em Goiás e Mato Grosso.

Na temporada passada, o Brasil colheu um recorde de 80,9 milhões de toneladas de milho, de acordo com dados oficiais.

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