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Taxa sobre refrigerantes pode cortar obesidade, diz estudo

Trabalho no Reino Unido conclui que Imposto extra de 20% sobre refrigerantes não resolveria problema da obesidade, mas teria impacto considerável

Refrigerante: hábito de estar sempre com uma latinha de refrigerante na mão fez com que seus dentes ficassem danificados, descoloridos e desgastados (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 15h35.

São Paulo - Um imposto de 20% sobre refrigerantes causaria uma diminuição de 1,3 ponto percentual na taxa de adultos obesos no Reino Unido - o equivalente a 180 mil pessoas.

Essa é uma das conclusões de um estudo realizado por três autores das universidades de Reading e Oxford para projetar o efeito da taxa, proposta pela Academy of Medical Royal Colleges.

O trio concluiu também que o novo imposto teria efeitos semelhantes em todos os níveis de renda e um maior impacto na faixa etária entre 16 e 30 anos. A estimativa é que 276 milhões de libras extras seriam arrecadados anualmente.

A metodologia do estudo supõe que o aumento seria repassado integralmente ao consumidor e que a redução no consumo das "bebidas concentradas açucaradas" seria da ordem de 15%.

Com taxas de obesidade em alta, países europeus como a França e alguns estados americanos já tem impostos adicionais para refrigerantes, e outros como México estão considerando a ideia.

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O trio concluiu também que o novo imposto teria efeitos semelhantes em todos os níveis de renda e um maior impacto na faixa etária entre 16 e 30 anos. A estimativa é que 276 milhões de libras extras seriam arrecadados anualmente.

A metodologia do estudo supõe que o aumento seria repassado integralmente ao consumidor e que a redução no consumo das "bebidas concentradas açucaradas" seria da ordem de 15%.

Com taxas de obesidade em alta, países europeus como a França e alguns estados americanos já tem impostos adicionais para refrigerantes, e outros como México estão considerando a ideia.

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