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Taxa de desemprego em agosto cai para 7,3%, diz IBGE

A taxa de desemprego aberto do mês de agosto ficou em 7,3%, ligeiramente inferior à de julho ( 7,5%) e superior à de agosto do ano passado ( 6,2%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

A taxa de desemprego aberto do mês de agosto ficou em 7,3%, ligeiramente inferior à de julho ( 7,5%) e superior à de agosto do ano passado ( 6,2%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).

Os resultados mostram, em relação ao mês anterior, ligeiro crescimento no número de pessoas economicamente ativas (0,2%) e de pessoas não economicamente ativas (0,3%). Em relação ao mês de agosto do ano passado, as variações foram de 3,7% e 0,3%, respectivamente.

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A taxa média de desemprego aberto, livre das influências sazonais, passou de 7,4% em julho para 7,2% em agosto deste ano.

Embora tenha apresentado a menor participação no total de pessoas ocupadas em agosto( 6,1%), a construção civil teve, de julho para agosto, o aumento mais expressivo no número de pessoas trabalhando ( 3,6%). Dentre os setores de atividade com aumento de trabalhadores estão também a indústria de transformação (1,0%) e os serviços (0,8%); este último teve, como sempre, a maior participação no total de pessoas ocupadas ( 55,3%). Em contrapartida, em relação ao mês anterior, caiu o número de pessoas ocupadas no comércio (-0,6%).

Dentre as categorias de ocupação, aumentou o número de empregados com e sem carteira de trabalho assinada (1,1% e 0,5%, respectivamente). Por outro lado, caiu o número de empregadores (-2,5%) e de pessoas que trabalharam por conta própria (-0,4%).

Na comparação com agosto do ano passado, aumentou significativamente o número de trabalhadores no comércio e nos serviços (3,5%) e na indústria de transformação (2,1%) e diminuiu na construção civil (-5,0%). Dentre as categorias de ocupação, cresceu o número de empregados sem carteira de trabalho assinada (3,8%) e de empregados com carteira de trabalho assinada (3,4%) e caiu o número de empregadores (-3,5%) e de trabalhadores por conta própria (-0,2%).

Na comparação mês/mesmo mês do ano anterior, manteve-se a tendência de crescimento no número de pessoas ocupadas ou trabalhando, sustentada pelo crescimento nos setores do comércio e de serviços. A indústria de transformação contribuiu para o resultado nos últimos três meses. Considerando as categorias de ocupação, manteve-se também a tendência de crescimento do número de empregados com e sem carteira de trabalho assinada, sendo que a última categoria vem apresentando um ritmo de crescimento mais elevado.

O número de pessoas que não trabalharam e procuraram trabalho continua com tendência de crescimento na comparação anual, variando 24,6% de agosto do ano passado para agosto deste ano, o que sustentou o crescimento da taxa média de desemprego aberto.

O tempo médio de procura de trabalho em agosto deste ano foi de 24,4 semanas, praticamente igual ao do mês anterior (24,2 semanas) e superior ao de agosto do ano passado (22,9 semanas).

O rendimento médio nominal das pessoas ocupadas, referente ao mês de julho deste ano, situou-se em R$ 802,09, aproximadamente quatro salários mínimos.

Em termos reais, o rendimento médio manteve-se constante de junho para julho deste ano. Dentre as principais categorias de ocupação, verificou-se crescimento no rendimento dos empregados sem carteira de trabalho assinada (0,8%) e queda no rendimento das pessoas que trabalharam por conta própria (-1,9%) e dos empregados com carteira de trabalho assinada (-0,7%).

De julho do ano passado para julho deste ano, o rendimento médio das pessoas ocupadas apresentou queda de 3,0%, em função da redução do rendimento dos empregados com e sem carteira de trabalho assinada (-3,3% e -0,7%, respectivamente), uma vez que o rendimento dos trabalhadores por conta própria aumentou (0,6%). No último tipo de comparação, manteve- se a tendência de queda do rendimento das pessoas ocupadas e, dentre as categorias, dos empregados com carteira de trabalho assinada.

No período janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o rendimento médio das pessoas ocupadas apresentou queda de 4,2%, em conseqüência do declínio no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada (-4,7%) e dos trabalhadores por conta própria (-4,5%). O rendimento dos empregados sem carteira de trabalho assinada aumentou ligeiramente (0,4%).

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