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Surpresas sugerem que País pode crescer mais com menos pressão inflacionária, diz Galípolo

Diretor de Política Monetária do Banco Central também apontou para existência de resiliência do mercado de trabalho ao aperto monetário, em cenário de queda da inflação

Galípolo, diretor do Banco Central (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 26 de setembro de 2023 às 15h47.

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira, 26, que as surpresas positivas com a atividade econômica e o comportamento da inflação sugerem que o Brasil pode crescer mais com menor pressão inflacionária.

Durante participação na conferência do J. Safra, Galípolo citou o movimento incomum de revisões, para cima do crescimento da economia e, para baixo, da inflação, apesar da resiliência do mercado de trabalho ao aperto monetário.

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Essa combinação é, conforme o diretor do BC, um indicativo de que o Pais teria melhorado o seu Produto Interno Bruto (PIB) potencial.

Galípolo destacou a posição privilegiada do Brasil na atração de novos investimentos tanto por sua matriz energética limpa - o que reduz o custo da transição e, consequentemente, seu impacto na inflação - quanto pela posição robusta, em relação a outros emergentes, das reservas internacionais, o que demonstra a solvência da economia brasileira.

Também lembrou que as captações no mercado de capitais estão voltando para financiar novos investimentos.

Ele insistiu, por outro lado, que o País precisa avançar na agenda de reformas para aumentar o seu potencial de crescimento e assegurar as condições para a taxa de juros cair a um nível mais baixo por mais tempo.

Ao falar sobre a reforma tributária, o diretor do BC considerou que a proposta de emenda constitucional está bem encaminhada. "Conseguimos produzir um grande consenso sobre a reforma tributária ", assinalou. "É uma vitória da sociedade", acrescentou Galípolo.

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