Economia

Supermercados faturam 9,65% mais em março

Segundo a Abras, resultado do mês passado foi favorecido tanto em base trimestral quanto anual


	Carrinho de supermercado: em termos de volume, as vendas dos supermercados caíram 1,6 por cento no acumulado de janeiro e feveiro
 (spijker/Creative Commons)

Carrinho de supermercado: em termos de volume, as vendas dos supermercados caíram 1,6 por cento no acumulado de janeiro e feveiro (spijker/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 12h05.

São Paulo - O faturamento real dos supermercados brasileiros cresceu 9,65 por cento em março na comparação com o mesmo mês em 2012, informou nesta segunda-feira a associação que representa o setor no país, Abras.

Em relação a fevereiro, houve alta de 19,26 por cento, enquanto no primeiro trimestre as vendas foram 3,53 por cento maiores sobre um ano antes.

A Abras estima aumento de 3,5 por cento nas vendas em 2013.

O resultado do mês passado foi favorecido tanto em base trimestral quanto anual. Tradicionalmente, as vendas costumam ser menores em fevereiro, marcado pelo Carnaval e pelo fim do período de férias.

Ano a ano, o desempenho foi beneficiado pela comemoração da Páscoa em março. Em 2012, o feriado foi celebrado em abril.

Em termos de volume, as vendas dos supermercados caíram 1,6 por cento no acumulado de janeiro e feveiro, o recuo é inferior ao registrado um ano antes, quando o volume de vendas havia caído 2,1 por cento. A maior queda no primeiro bimestre ocorreu na cesta de higiene e beleza, de 3,5 por cento, seguida por mercearia doce e salgada e bebidas alcoólica, com quedas de 3,1 e 3 por cento, respectivamente.

A Abras apresentou também os dados da cesta AbrasMercado, composta por 35 produtos de largo consumo e calculada pela GfK, que em março caiu 0,45 por cento sobre o mês anterior, para 355,16 reais. Na relação anual, o valor da cesta aumentou 12,66 por cento.

Os produtos com maiores altas em março ante fevereiro foram cebola (+23,10 por cento), tomate (+11,94 por cento) e leite em pó integral (+6,17 por cento). As maiores quedas foram de carne traseiro (-7,34 por cento), açúcar (-3,9 por cento) e carne dianteiro (-3,7 por cento).

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