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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.
O superávit fiscal do setor público atingiu 6,3 bilhões de reais em novembro, informou comunicado do Banco Central (BC). No acumulado do ano, o resultado já chega a 70,3 bilhões, ou 4,94% do produto interno bruto (PIB). A meta acertada com o FMI, de superávit de 4,25% do PIB nas contas públicas em 2003, deve ser atingida com folga. No mesmo período de 2002, o superávit havia sido de 57,1 bilhões, ou 4,67% do PIB.
Em novembro. o governo central (que inclui governo federal, INSS e BC) registrou superávit de 2,2 bilhões, os governos regionais, de 1,8 bilhão, e as empresas estatais, de 2,3 bilhões. No ano, o governo central respondeu por 46,3 bilhões so superávit (3,25% do PIB); os governos regionais, por 14,4 bilhões (1,01% do PIB); e as estatais, por 9,6 bilhões (0,68% do PIB).
A necessidade de financiamento do setor público totalizou 6,3 bilhões em novembro, segundo informou o BC. No ano, esse déficit atingiu 66 bilhões (ou 4,64% do PIB). No mesmo período de 2002, foram 39,5 bilhões (ou 3,24% do PIB). Nos últimos doze meses, o resultado foi de 5,7% do PIB. Em novembro, a dívida mobiliária federal totalizou R$728,3 bilhões (46% do PIB), ou 10,4 bilhões a mais (1,5%) que em outubro: 10,4% indexada ao câmbio, 58,4% à Selic e 10,5% com valores pré-fixados. A participação cambial na dívida em novembro atingiu 22,1%. A vinculada à Selic, 46,7%.
A dívida líquida do setor público chegou a 905,3 bilhões de reais (57,2% do PIB) em novembro. Em outubro, eram 890 bilhões (57,2% do PIB). A valorização do real adicionou 8,6 bilhões à dívida. No ano, a dívida líquida cresceu 1,66 ponto percentual em relação ao PIB. A dívida bruta do governo (governos federal, estaduais, municipais e INSS) alcançou 1.247,2 bilhões de reais (ou 78,7% do PIB). Em outubro, eram 1.231,6 bilhões (ou 79,2% do PIB).