Superávit fiscal brasileiro cai devido à crise mundial
A queda da poupança nas contas públicas foi atribuída pela autoridade monetária à menor atividade econômica como consequência da crise mundial
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 18h46.
Rio de Janeiro - O Brasil acumulou nos sete primeiros meses do ano um superávit fiscal primário de R$ 71 bilhões, 22,56% inferior ao do mesmo período no ano passado, informou nesta sexta-feira o Banco Central (BC).
A queda da poupança nas contas públicas foi atribuída pela autoridade monetária à menor atividade econômica como consequência da crise mundial e à queda da arrecadação tributária devido aos incentivos fiscais concedidos pelo governo.
O superávit fiscal primário é a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, incluindo os gastos dos governos regionais e municipais assim como os das empresas estatais, mas sem levar em conta os recursos destinados ao pagamento de juros da dívida.
O governo adotou há mais de uma década uma política de metas de superávit fiscal primário para demonstrar sua capacidade de pagamento da dívida.
A meta do governo é terminar este ano com um superávit fiscal primário de R$ 139 bilhões, número que equivale a quase o dobro do que foi obtido até julho.
A poupança dos últimos 12 meses até julho somou R$ 108 bilhões, valor 22,77% inferior ao pretendido para todo este ano.
A queda do superávit fiscal foi agravada pelo resultado de julho, quando as receitas públicas só superaram as despesas em R$ 5,5 bilhões.
A poupança de julho foi muito inferior a do mesmo mês no ano passado de R$ 13,7 bilhões.
O superávit acumulado até julho não foi suficiente para cobrir os R$ 128 bilhões que o Brasil gastou em juros da dívida nos sete primeiros meses do ano, por isso o país acumulou um déficit fiscal nominal de R$ 57 bilhões.
Rio de Janeiro - O Brasil acumulou nos sete primeiros meses do ano um superávit fiscal primário de R$ 71 bilhões, 22,56% inferior ao do mesmo período no ano passado, informou nesta sexta-feira o Banco Central (BC).
A queda da poupança nas contas públicas foi atribuída pela autoridade monetária à menor atividade econômica como consequência da crise mundial e à queda da arrecadação tributária devido aos incentivos fiscais concedidos pelo governo.
O superávit fiscal primário é a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, incluindo os gastos dos governos regionais e municipais assim como os das empresas estatais, mas sem levar em conta os recursos destinados ao pagamento de juros da dívida.
O governo adotou há mais de uma década uma política de metas de superávit fiscal primário para demonstrar sua capacidade de pagamento da dívida.
A meta do governo é terminar este ano com um superávit fiscal primário de R$ 139 bilhões, número que equivale a quase o dobro do que foi obtido até julho.
A poupança dos últimos 12 meses até julho somou R$ 108 bilhões, valor 22,77% inferior ao pretendido para todo este ano.
A queda do superávit fiscal foi agravada pelo resultado de julho, quando as receitas públicas só superaram as despesas em R$ 5,5 bilhões.
A poupança de julho foi muito inferior a do mesmo mês no ano passado de R$ 13,7 bilhões.
O superávit acumulado até julho não foi suficiente para cobrir os R$ 128 bilhões que o Brasil gastou em juros da dívida nos sete primeiros meses do ano, por isso o país acumulou um déficit fiscal nominal de R$ 57 bilhões.