Economia

Superávit do setor público acumula R$ 49,3 bi no ano, diz BC

As contas do setor público brasileiro - que envolve União, estados, municípios e as empresas estatais - tiveram superávit primário de 4,964 bilhões de reais em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta segunda-feira (29/9). No acumulado dos oito primeiros meses de 2003, o resultado ficou positivo em 49,3 bilhões - 4,91% do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

As contas do setor público brasileiro - que envolve União, estados, municípios e as empresas estatais - tiveram superávit primário de 4,964 bilhões de reais em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta segunda-feira (29/9). No acumulado dos oito primeiros meses de 2003, o resultado ficou positivo em 49,3 bilhões - 4,91% do Produto Interno Bruto (PIB).

O acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um superávit primário de 54,2 bilhões de reais do setor público de janeiro a setembro. Isso significa que, para cumprir o acordo, o resultado deve ser positivo em 4,9 bilhões em setembro.

O resultado de agosto ficou abaixo de algumas previsões, como a dos analistas do Bradesco, que esperavam superávit de 6 bilhões no mês. Entretanto, em comparação com julho e com agosto do ano passado, o desempenho melhorou. Julho de 2003 havia registrado saldo de 4,3 bilhões. Há um ano, o superávit era de 4,5 bilhões.

Todas as esferas de governo contribuíram para esse esforço fiscal, sendo que o governo central (União, Previdência e Banco Central) registrou, entre janeiro e agosto, um superávit primário de 35,28 bilhões de reais (3,51% do PIB). Os governos regionais contribuíram com um saldo positivo no ano, até agosto, de 10,12 bilhões e as empresas estatais com superávit de 3,9 bilhões de reais.

Dívida pública cresce

O BC também divulgou dados sobre a dívida líquida do setor público, que atingiu 891,33 bilhões de reais em agosto, ou 57,7% do PIB. O valor da dívida subiu em relação a julho, quando era de 877,15 bilhões (57,2% do PIB), apesar da estabilidade do câmbio.

A dívida bruta do governo federal, INSS e governos regionais (passivo exceto ativos) também cresceu entre julho e agosto. A dívida saiu de 1,2 trilhão, ou 78,1% do PIB, para 1,2 trilhão, ou 78,4% do PIB.

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