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Situação de pensionistas aumenta pressão sobre Tsipras

Com bancos fechados e controles de capital impostos para proteger sistema financeiro, a gravidade dos problemas diante do país se torna mais clara a cada dia

O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras: governo de esquerda subiu ao poder em janeiro prometendo proteger aposentados (AFP/ JOHN THYS)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 09h14.

Atenas- Longas filas de pensionistas se acotovelando para entrar em um número limitado de bancos abertos especialmente para pagar benefícios de aposentadoria se tornaram um símbolo poderoso da miséria diante da Grécia e dos problemas crescentes para o primeiro-ministro, Alexis Tsipras .

Com os bancos fechados e controles de capital impostos para proteger o sistema financeiro do colapso, a gravidade dos problemas diante do país se torna mais clara a cada dia.

O governo de esquerda de Tsipras subiu ao poder em janeiro prometendo proteger aposentados, e muito do desgaste nas relações com credores internacionais centrava-se em sua recusa em aceitar os cortes em aposentadorias exigidos pelos credores.

Ciente do fato de que muitos gregos mais velhos não usam cartões de crédito ou débito e portanto não têm acesso a caixas automáticos, o governo ordenou que mil bancos abrissem em todo o país para pagar um máximo de 120 euros e emitir cartões.

Porém com isso criou uma lembrança constrangedora dos custos que o enfrentamento com credores está inflingindo sobre uma sociedade já profundamente afetada por mais de cinco anos de austeridade dura imposta por sucessivos acordos de resgate.

Em um país onde uma em cada quatro pessoas na força de trabalho não tem emprego, o drama dos pensionistas, cujos benefícios mensais muitas vezes podem ser a única fonte de renda para famílias, é uma situação muito sensível.

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Com os bancos fechados e controles de capital impostos para proteger o sistema financeiro do colapso, a gravidade dos problemas diante do país se torna mais clara a cada dia.

O governo de esquerda de Tsipras subiu ao poder em janeiro prometendo proteger aposentados, e muito do desgaste nas relações com credores internacionais centrava-se em sua recusa em aceitar os cortes em aposentadorias exigidos pelos credores.

Ciente do fato de que muitos gregos mais velhos não usam cartões de crédito ou débito e portanto não têm acesso a caixas automáticos, o governo ordenou que mil bancos abrissem em todo o país para pagar um máximo de 120 euros e emitir cartões.

Porém com isso criou uma lembrança constrangedora dos custos que o enfrentamento com credores está inflingindo sobre uma sociedade já profundamente afetada por mais de cinco anos de austeridade dura imposta por sucessivos acordos de resgate.

Em um país onde uma em cada quatro pessoas na força de trabalho não tem emprego, o drama dos pensionistas, cujos benefícios mensais muitas vezes podem ser a única fonte de renda para famílias, é uma situação muito sensível.

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