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Sites sugerem "dieta de shopping" contra consumismo e crise

Sarah Lazarovic, jornalista canadense, decidiu mergulhar em sua particular "dieta de shopping" em 1º de janeiro deste ano e não comprar nem sequer uma peça de roupa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 15h11.

Madri - É possível ficar um ano inteiro sem comprar roupas? O que para alguns seria um pesadelo, para outros se transformou em uma luta contra o consumo desenfreado. Várias iniciativas ao redor do mundo pretendem demonstrar que é possível sobreviver sem comprar roupa e, além disso, estar na moda.

Sarah Lazarovic, jornalista canadense e especialista em conteúdos digitais, decidiu mergulhar em sua particular "dieta de shopping" em 1º de janeiro deste ano e não comprar nem sequer uma peça de roupa.

Desde então, não só se sente melhor, como criou um diário ilustrado em que desenha as roupas que teria comprado e as acompanha com reflexões sobre o significado de consumir em uma sociedade imersa em uma grave crise econômica.

"É necessário que pensemos como e o quê consumimos. Estamos em plena recessão econômica, mas as marcas continuam dizendo que temos que comprar, comprar e comprar, e fazer isso pela internet é muito fácil. Tudo é muito contraditório", analisou Sarah em entrevista à EFEstilo.

A jornalista escolheu levar a cabo a iniciativa diante do fato de que estava comprando muita "roupa-lixo", de que realmente não precisava, e descobriu que a experiência "não é tão dura quanto parece", além de que foi "gratificante" perceber que "realmente não é necessário comprar coisas novas constantemente".

Outro benefício da "dieta" é que "obriga você a ser criativo" com as roupas que você tem e, além disso, "você economiza dinheiro", acrescentou.

Para Sarah, na dieta tudo é vantajoso, já que as pessoas a aumentam sua "consciência como consumidoras" em uma época caracterizada pelo comércio aberto 24 horas e quando comprar pela internet é tão fácil "quanto respirar".


A proposta é parecida com a da "The Great American Apparel Diet", um projeto online que brinca com o nome da mais "indie" das grifes americanas (American Apparel), e que propõe a seus seguidores não comprar nenhuma peça durante 365 dias, a não ser sapatos, acessórios e roupas íntimas.

No site, os usuários explicam as motivações para botar a ideia em prática, desde "tenho tanta roupa que já não sei mais o que tenho", passando por pessoas que querem dedicar o tempo que gastam com compras em coisas que as façam "realmente felizes".

O projeto "The six items challenge" ("O desafio dos seis itens") vai na mesma direção: os participantes escolhem seis peças de roupas, sem contar com sapatos ou acessórios, e se comprometem a se vestir durante um mês somente com o exíguo guarda-roupa.

A iniciativa obriga a escolher as peças com cuidado, e esbanjar toda a imaginação possível na escolha dos acessórios, de uso livre.

A maioria dos participantes se surpreende com os resultados: não só consegue cumprir a meta, como muitas vezes as pessoas que a cercam - familiares e colegas de trabalho - não se dão conta de que repetem os modelos, segundo os participantes.

O segredo está nos acessórios - sapatos, bijuterias e jóias, cintos, lenços, bolsas - que podem dar uma aparência totalmente diferente às mesmas peças, de acordo com alguns usuários do site.

Mas a maior vantagem desse tipo de iniciativa é que se pode passar do "não tenho nada para vestir" a um armário repleto de possibilidades, sem gastar nem um centavo.

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Madri - É possível ficar um ano inteiro sem comprar roupas? O que para alguns seria um pesadelo, para outros se transformou em uma luta contra o consumo desenfreado. Várias iniciativas ao redor do mundo pretendem demonstrar que é possível sobreviver sem comprar roupa e, além disso, estar na moda.

Sarah Lazarovic, jornalista canadense e especialista em conteúdos digitais, decidiu mergulhar em sua particular "dieta de shopping" em 1º de janeiro deste ano e não comprar nem sequer uma peça de roupa.

Desde então, não só se sente melhor, como criou um diário ilustrado em que desenha as roupas que teria comprado e as acompanha com reflexões sobre o significado de consumir em uma sociedade imersa em uma grave crise econômica.

"É necessário que pensemos como e o quê consumimos. Estamos em plena recessão econômica, mas as marcas continuam dizendo que temos que comprar, comprar e comprar, e fazer isso pela internet é muito fácil. Tudo é muito contraditório", analisou Sarah em entrevista à EFEstilo.

A jornalista escolheu levar a cabo a iniciativa diante do fato de que estava comprando muita "roupa-lixo", de que realmente não precisava, e descobriu que a experiência "não é tão dura quanto parece", além de que foi "gratificante" perceber que "realmente não é necessário comprar coisas novas constantemente".

Outro benefício da "dieta" é que "obriga você a ser criativo" com as roupas que você tem e, além disso, "você economiza dinheiro", acrescentou.

Para Sarah, na dieta tudo é vantajoso, já que as pessoas a aumentam sua "consciência como consumidoras" em uma época caracterizada pelo comércio aberto 24 horas e quando comprar pela internet é tão fácil "quanto respirar".


A proposta é parecida com a da "The Great American Apparel Diet", um projeto online que brinca com o nome da mais "indie" das grifes americanas (American Apparel), e que propõe a seus seguidores não comprar nenhuma peça durante 365 dias, a não ser sapatos, acessórios e roupas íntimas.

No site, os usuários explicam as motivações para botar a ideia em prática, desde "tenho tanta roupa que já não sei mais o que tenho", passando por pessoas que querem dedicar o tempo que gastam com compras em coisas que as façam "realmente felizes".

O projeto "The six items challenge" ("O desafio dos seis itens") vai na mesma direção: os participantes escolhem seis peças de roupas, sem contar com sapatos ou acessórios, e se comprometem a se vestir durante um mês somente com o exíguo guarda-roupa.

A iniciativa obriga a escolher as peças com cuidado, e esbanjar toda a imaginação possível na escolha dos acessórios, de uso livre.

A maioria dos participantes se surpreende com os resultados: não só consegue cumprir a meta, como muitas vezes as pessoas que a cercam - familiares e colegas de trabalho - não se dão conta de que repetem os modelos, segundo os participantes.

O segredo está nos acessórios - sapatos, bijuterias e jóias, cintos, lenços, bolsas - que podem dar uma aparência totalmente diferente às mesmas peças, de acordo com alguns usuários do site.

Mas a maior vantagem desse tipo de iniciativa é que se pode passar do "não tenho nada para vestir" a um armário repleto de possibilidades, sem gastar nem um centavo.

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