Serviços públicos de Israel seguem em greve indefinida
A paralisação é contra a contratação de milhares de empregados através de agências externas que chegam a pagar a eles apenas metade do que recebem os outros funcionários
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 07h35.
Jerusalém - Israel entrou nesta sexta-feira em seu terceiro dia de greve em protesto pelas condições de centenas de milhares de funcionários públicos contratados através de agências de emprego, enquanto prosseguem as negociações entre a organização sindical Histradrut e o Ministério das Finanças.
O centro de Jerusalém amanheceu hoje com montanhas de lixo acumuladas ao redor dos contêineres e com os escritórios dos correios e outros serviços públicos fechados pelo terceiro dia consecutivo.
Os representantes do Ministério das Finanças e da Histradrut continuarão buscando um acordo hoje, e deverão apresentar-se no início da tarde diante da presidente do Tribunal Nacional do Trabalho, Nili Arad, para informar sobre os progressos alcançados para que esta decida se permite ou não o prosseguimento da greve.
Ontem, a magistrada decidiu permitir que a greve continuasse nesta sexta-feira, um dia depois de ordenar que a paralisação fosse suspensa nos portos marítimos e no aeroporto internacional de Ben Gurion, que já funcionam com normalidade.
A greve indefinida, que começou na manhã de quarta-feira, afeta enfermeiras dos hospitais públicos, funcionários das universidades, da bolsa, dos correios, de escritórios de imigração, bancos, serviços ferroviários e do Instituto Nacional de Seguros.
Também apoiam a greve os trabalhadores de museus, teatros e outros centros culturais.
A paralisação foi declarada pela Histadrut em protesto pela contratação por parte do Governo de milhares de empregados através de agências externas que trabalham na Administração há anos e chegam a pagar a eles apenas metade do que recebem os outros funcionários.
A lei israelense estabelece que estes contratos podem durar somente nove meses, mas uma brecha legal permitiu prorrogá-los durante anos.
Nessa condição estão cerca de 400 mil empregados israelenses, boa parte deles em cargos públicos, para quem a Histadrut reivindica um plano de regularização em médio prazo.
Jerusalém - Israel entrou nesta sexta-feira em seu terceiro dia de greve em protesto pelas condições de centenas de milhares de funcionários públicos contratados através de agências de emprego, enquanto prosseguem as negociações entre a organização sindical Histradrut e o Ministério das Finanças.
O centro de Jerusalém amanheceu hoje com montanhas de lixo acumuladas ao redor dos contêineres e com os escritórios dos correios e outros serviços públicos fechados pelo terceiro dia consecutivo.
Os representantes do Ministério das Finanças e da Histradrut continuarão buscando um acordo hoje, e deverão apresentar-se no início da tarde diante da presidente do Tribunal Nacional do Trabalho, Nili Arad, para informar sobre os progressos alcançados para que esta decida se permite ou não o prosseguimento da greve.
Ontem, a magistrada decidiu permitir que a greve continuasse nesta sexta-feira, um dia depois de ordenar que a paralisação fosse suspensa nos portos marítimos e no aeroporto internacional de Ben Gurion, que já funcionam com normalidade.
A greve indefinida, que começou na manhã de quarta-feira, afeta enfermeiras dos hospitais públicos, funcionários das universidades, da bolsa, dos correios, de escritórios de imigração, bancos, serviços ferroviários e do Instituto Nacional de Seguros.
Também apoiam a greve os trabalhadores de museus, teatros e outros centros culturais.
A paralisação foi declarada pela Histadrut em protesto pela contratação por parte do Governo de milhares de empregados através de agências externas que trabalham na Administração há anos e chegam a pagar a eles apenas metade do que recebem os outros funcionários.
A lei israelense estabelece que estes contratos podem durar somente nove meses, mas uma brecha legal permitiu prorrogá-los durante anos.
Nessa condição estão cerca de 400 mil empregados israelenses, boa parte deles em cargos públicos, para quem a Histadrut reivindica um plano de regularização em médio prazo.