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Senado pode concluir votação da PEC Paralela na terça-feira

Além de emendas ao texto principal, os senadores também precisam votar a proposta em segundo turno

Plenário do Senado: votação já foi adiada duas vezes (Andre Coelho/Bloomberg)
AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2019 às 09h51.

Última atualização em 16 de novembro de 2019 às 09h55.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Paralela à Reforma da Previdência (PEC133/19) para a próxima terça-feira, 19. Entre outros pontos o texto permite a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência. Eles poderão adotar integralmente as mesmas regras aplicáveis ao regime próprio da Previdência Social para os servidores públicos civis da União por meio de lei ordinária.

Além de emendas ao texto principal, os senadores também precisam votar a PEC em segundo turno. Alcolumbre já adiou a votação duas vezes, a última tentativa, na última terça-feira, 12, pela falta de quórum. Sem votos suficientes para aprovar alterações no texto, a oposição pediu o adiamento. Alcolumbre quer concluir a votação dos dois turnos na terça.

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"Se der tudo certo", ponderou. Ele enfatizou que a proposta será o primeiro item da pauta.

O texto-base da PEC Paralela foi aprovado em primeiro turno na semana passada com 56 votos a favor e 11 contra , mas ficaram pendentes de votação quatro destaques de bancadas partidárias referentes a emendas rejeitadas pelo relator Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Além de abrir a caminho para inclusão de estados e municípios, o texto estabelece regras diferentes para servidores da área de segurança pública e abre a possibilidade de criação do benefício universal infantil, aprofundando a Seguridade Social para crianças, o que estava previsto na proposta inicial de reforma da Previdência. A ideia é de que o benefício, que deverá ser criado posteriormente, por lei, concentre recursos em famílias mais pobres e na primeira infância.

Se aprovada em dois turnos pelo plenário do Senado, a proposta seguirá para a apreciação da Câmara dos Deputados.

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