Exame Logo

Sem commodities, teremos que viver do nosso suor, diz Levy

O ministro da Fazenda disse nesta tarde que o "boom" das commodities acabou e que, a partir de agora, o País terá agora que viver do "suor do seu rosto".

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: "um dos pontos que merece atenção é trabalhar para a abertura da economia". (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2015 às 16h09.

Campos de Jordão (SP) - O ministro da Fazenda, Joaquin Levy, disse nesta tarde que o "boom" das commodities acabou e que, a partir de agora, o País terá agora que viver do "suor do seu rosto". "O Brasil tem tudo para continuar crescendo.

Quando se fala que acabou o ciclo das commodities, todos ficam desapontados, como quando Adão e Eva foram banidos do paraíso. Mas a maior parte dos países vive do suor de seus rostos e acho que dá para viver bem assim", destacou.

Um dos pontos que merece atenção, segundo o ministro, é trabalhar para a abertura da economia. "Precisamos melhorar, protegendo o que tem que ser protegido", destacou em apresentação no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais organizado pela BM&FBovespa em Campos do Jordão, interior de São Paulo.

Levy exemplificou que o Brasil tem alguns desafios a serem superados. Ele citou que os contratos de concessões precisam ser mais blindados, para dar disciplina ao legislador "de não fazer uma bondade a uma determinada empresa e depois ter que fazer o reequilíbrio econômico do projeto". "Isso destrói a previsibilidade e está na agenda de reformas estruturais", destacou.

Veja também

Campos de Jordão (SP) - O ministro da Fazenda, Joaquin Levy, disse nesta tarde que o "boom" das commodities acabou e que, a partir de agora, o País terá agora que viver do "suor do seu rosto". "O Brasil tem tudo para continuar crescendo.

Quando se fala que acabou o ciclo das commodities, todos ficam desapontados, como quando Adão e Eva foram banidos do paraíso. Mas a maior parte dos países vive do suor de seus rostos e acho que dá para viver bem assim", destacou.

Um dos pontos que merece atenção, segundo o ministro, é trabalhar para a abertura da economia. "Precisamos melhorar, protegendo o que tem que ser protegido", destacou em apresentação no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais organizado pela BM&FBovespa em Campos do Jordão, interior de São Paulo.

Levy exemplificou que o Brasil tem alguns desafios a serem superados. Ele citou que os contratos de concessões precisam ser mais blindados, para dar disciplina ao legislador "de não fazer uma bondade a uma determinada empresa e depois ter que fazer o reequilíbrio econômico do projeto". "Isso destrói a previsibilidade e está na agenda de reformas estruturais", destacou.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesJoaquim Levy

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame