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Se "sim" vencer referendo, Alemanha está disposta a negociar

Merkel disse que as negociações deveriam ter continuado no sábado, mas que foram interrompidas depois que o governo grego decidiu convocar o referendo

Merkel diz que a Alemanha "não quer influenciar de maneira alguma" os cidadãos gregos, embora sua obrigação seja falar das consequências que a decisão pode acarretar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 11h46.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu nesta segunda-feira que a oferta das instituições credoras à Grécia era "muito generosa" e seu vice-chanceler e ministro da Economia, Sigmar Gabriel, comentou que a Alemanha está disposta a retomar as negociações caso o "sim" vença o referendo grego no domingo.

"Se o 'não' vencer, será uma clara decisão contra a permanência na zona do euro", ressaltou Gabriel em entrevista coletiva junto a Merkel depois de se reunir com os líderes dos partidos alemães na Chancelaria para analisar a evolução da crise.

Diante da clareza do ministro, Merkel explicou que a Alemanha "não quer influenciar de maneira alguma" os cidadãos gregos nem dizer o que o povo deve fazer, embora sua obrigação seja falar das consequências que a decisão pode acarretar.

Gabriel e Merkel compareceram conjuntamente à imprensa depois de se reunirem com o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, que os informou sobre as negociações com a Grécia.

Merkel disse que as negociações deveriam ter continuado no sábado, mas que foram interrompidas depois que o governo grego decidiu convocar um referendo sobre a proposta dos credores.

A chanceler alemã informará sobre a situação nesta segunda-feira tanto ao grupo parlamentar conjunto de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU) e sua ala bávara, a União Social-Cristã (CSU), como ao grupo parlamentar de seu membro de coalizão, o Partido Social-Democrata.

Na quarta-feira haverá um debate no parlamento da Alemanha que contará com a presença de Merkel, Gabriel e do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble.

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"Se o 'não' vencer, será uma clara decisão contra a permanência na zona do euro", ressaltou Gabriel em entrevista coletiva junto a Merkel depois de se reunir com os líderes dos partidos alemães na Chancelaria para analisar a evolução da crise.

Diante da clareza do ministro, Merkel explicou que a Alemanha "não quer influenciar de maneira alguma" os cidadãos gregos nem dizer o que o povo deve fazer, embora sua obrigação seja falar das consequências que a decisão pode acarretar.

Gabriel e Merkel compareceram conjuntamente à imprensa depois de se reunirem com o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, que os informou sobre as negociações com a Grécia.

Merkel disse que as negociações deveriam ter continuado no sábado, mas que foram interrompidas depois que o governo grego decidiu convocar um referendo sobre a proposta dos credores.

A chanceler alemã informará sobre a situação nesta segunda-feira tanto ao grupo parlamentar conjunto de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU) e sua ala bávara, a União Social-Cristã (CSU), como ao grupo parlamentar de seu membro de coalizão, o Partido Social-Democrata.

Na quarta-feira haverá um debate no parlamento da Alemanha que contará com a presença de Merkel, Gabriel e do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble.

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