Santander destaca estratégia de crescimento efetivo no país
O grupo Santader divulgou nesta quinta-feira em Madri que obteve um lucro líquido de 3,3 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2013
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 15h19.
São Paulo - O banco Santander Brasil adotou uma estratégia que permite crescer de forma "seletiva e eficiente" no maior país latino-americano, o que se refletiu nos resultados do terceiro trimestre, afirmou nesta quinta-feira em São Paulo Jesús Zabalza, presidente da filial brasileira do grupo espanhol.
Para Zabalza, "os resultados do terceiro trimestre refletem de forma mais madura nossa estratégia a longo prazo, que se baseia em crescer de forma seletiva, recorrente e eficiente, com as despesas controladas abaixo da inflação e com menor inadimplência e provisões".
O grupo Santader divulgou nesta quinta-feira em Madri que obteve um lucro líquido de 3,3 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2013, com um crescimento de 77% com relação ao mesmo período de 2012.
"O Santander aproveitou a crise no mundo e fez oferta de capital. As piores notícias já vieram e o pior já passou. A Europa não será um motor, mas sim será parte da solução, com um bom crescimento do financiamento de consumo", comentou Zavalza em entrevista coletiva.
Na América Latina, o primeiro grupo financeiro espanhol ganhou 2,5 bilhões de euros de janeiro a setembro de 2013, 21% a menos que um ano antes, pelo menor impulso de países-chave como o México e Brasil.
O Brasil foi de novo o país que mais forneceu resultados da região, com 24% do lucro do grupo, segundo o balanço divulgado pela subsidiária brasileira.
"Esta participação de 24% no resultado global é a atmosfera da importância que o Brasil tem no grupo", ressaltou Zabalza.
A redução da inadimplência até 4,5% em setembro, com uma diminuição de 0,7% no comparativo anualizado, "confirmou nossa expectativa", apontou Zabalza, que justificou o resultado pelas políticas de recuperação de carteira.
Com relação a isso, Oscar Rodríguez Herrero, vice-presidente executivo de Riscos, avaliou o fato de "reforçar o enfoque nas recuperações" com soluções para que os clientes em atraso fiquem em dia com os créditos mediante incentivos para que a equipe comercial consiga esse objetivo.
Herrero indicou que no trimestre, o banco recuperou no Brasil R$ 836 milhões em créditos de difícil cobrança, um crescimento próximo a 100% tanto frente ao segundo trimestre do ano como ao período julho-setembro de 2012.
"A força comercial" do banco, indicou o executivo, se traduz em um crescimento de 11% da carteira de crédito no comparativo anual, um avanço em "sintonia" com os outros bancos privados do país", e na captação de clientes, que cresceu 9% na mesma comparação impulsionada pela abertura de contas de poupança.
Da mesmo maneira, Zabalza ressaltou o crescimento das despesas a um ritmo inferior ao da inflação, e assegurou que essa tendência se manterá "sem corte de pessoal e aproveitando a rotação natural de empregados".
"Somos um banco universal e queremos crescer em todos os setores. Crescer com eficiência e qualidade, e com um número maior de clientes satisfeitos", especificou.
Ao ser indagado sobre um provável negócio com o grupo EBX, controlado pelo multimilionário Eike Batista e que passa por um período de crise, Zabalza manifestou que o Santander "evita falar" da "relação particular com os clientes".
"Mas podemos dizer que fomos junto com (o banco brasileiro) Bradesco, a solução para LLX (empresa de logística de EBX vendida ao grupo americano EIG) e estamos sempre tentando fazer parte da solução para estes problemas", afirmou.
São Paulo - O banco Santander Brasil adotou uma estratégia que permite crescer de forma "seletiva e eficiente" no maior país latino-americano, o que se refletiu nos resultados do terceiro trimestre, afirmou nesta quinta-feira em São Paulo Jesús Zabalza, presidente da filial brasileira do grupo espanhol.
Para Zabalza, "os resultados do terceiro trimestre refletem de forma mais madura nossa estratégia a longo prazo, que se baseia em crescer de forma seletiva, recorrente e eficiente, com as despesas controladas abaixo da inflação e com menor inadimplência e provisões".
O grupo Santader divulgou nesta quinta-feira em Madri que obteve um lucro líquido de 3,3 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2013, com um crescimento de 77% com relação ao mesmo período de 2012.
"O Santander aproveitou a crise no mundo e fez oferta de capital. As piores notícias já vieram e o pior já passou. A Europa não será um motor, mas sim será parte da solução, com um bom crescimento do financiamento de consumo", comentou Zavalza em entrevista coletiva.
Na América Latina, o primeiro grupo financeiro espanhol ganhou 2,5 bilhões de euros de janeiro a setembro de 2013, 21% a menos que um ano antes, pelo menor impulso de países-chave como o México e Brasil.
O Brasil foi de novo o país que mais forneceu resultados da região, com 24% do lucro do grupo, segundo o balanço divulgado pela subsidiária brasileira.
"Esta participação de 24% no resultado global é a atmosfera da importância que o Brasil tem no grupo", ressaltou Zabalza.
A redução da inadimplência até 4,5% em setembro, com uma diminuição de 0,7% no comparativo anualizado, "confirmou nossa expectativa", apontou Zabalza, que justificou o resultado pelas políticas de recuperação de carteira.
Com relação a isso, Oscar Rodríguez Herrero, vice-presidente executivo de Riscos, avaliou o fato de "reforçar o enfoque nas recuperações" com soluções para que os clientes em atraso fiquem em dia com os créditos mediante incentivos para que a equipe comercial consiga esse objetivo.
Herrero indicou que no trimestre, o banco recuperou no Brasil R$ 836 milhões em créditos de difícil cobrança, um crescimento próximo a 100% tanto frente ao segundo trimestre do ano como ao período julho-setembro de 2012.
"A força comercial" do banco, indicou o executivo, se traduz em um crescimento de 11% da carteira de crédito no comparativo anual, um avanço em "sintonia" com os outros bancos privados do país", e na captação de clientes, que cresceu 9% na mesma comparação impulsionada pela abertura de contas de poupança.
Da mesmo maneira, Zabalza ressaltou o crescimento das despesas a um ritmo inferior ao da inflação, e assegurou que essa tendência se manterá "sem corte de pessoal e aproveitando a rotação natural de empregados".
"Somos um banco universal e queremos crescer em todos os setores. Crescer com eficiência e qualidade, e com um número maior de clientes satisfeitos", especificou.
Ao ser indagado sobre um provável negócio com o grupo EBX, controlado pelo multimilionário Eike Batista e que passa por um período de crise, Zabalza manifestou que o Santander "evita falar" da "relação particular com os clientes".
"Mas podemos dizer que fomos junto com (o banco brasileiro) Bradesco, a solução para LLX (empresa de logística de EBX vendida ao grupo americano EIG) e estamos sempre tentando fazer parte da solução para estes problemas", afirmou.