S&P's recomenda postura agressiva a novo governo do Japão
Segundo a agência, a economia japonesa tem pela frente grandes obstáculos para reverter sua deflação de longo prazo
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 19h45.
Tóquio - A agência de classificação de risco, Standard & Poor's (S&P's), recomendou nesta sexta-feira em um relatório uma postura agressiva ao novo governo do Japão no combate à deflação.
Segundo a agência, a economia japonesa tem pela frente grandes obstáculos para reverter sua deflação de longo prazo.
O Partido Liberal Democrata assumiu o poder esta semana em uma campanha na qual se comprometeu a injetar vida nova na economia, depois que venceu a eleição no início deste mês.
De acordo com a S&P's, a eleição aumentou as esperanças da terceira maior economia do mundo.
"É positivo que a questão da deflação esteja novamente em jogo", disse o chefe da S&P's, o economista Paul Sheard.
"No entanto, os obstáculos a uma política induzida de reflação são muitos"
O relatório disse ainda que as ações feitas no passado pelo Banco do Japão não foram suficientes e alertou que era improvável que o banco tomasse as medidas radicais necessárias para gerar reflação.
O novo líder do país, Shinzo Abe, ameaçou revisar uma lei que garante a independência do BoJ, caso a instituição se recuse a adotar uma meta de inflação de 2%.
O clima entre Abe e governador do BoJ, Masaaki Shirakawa, é tenso e o novo primeiro-ministro já afirmou que quer substituir o presidente do banco quando seu mandato terminar, em abril.
De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, a produção da indústria japonesa diminuiu 1,7% em novembro, com as empresas prejudicadas por um iene forte, pela agitação no mercado europeu e pela desaceleração econômica global.
Tóquio - A agência de classificação de risco, Standard & Poor's (S&P's), recomendou nesta sexta-feira em um relatório uma postura agressiva ao novo governo do Japão no combate à deflação.
Segundo a agência, a economia japonesa tem pela frente grandes obstáculos para reverter sua deflação de longo prazo.
O Partido Liberal Democrata assumiu o poder esta semana em uma campanha na qual se comprometeu a injetar vida nova na economia, depois que venceu a eleição no início deste mês.
De acordo com a S&P's, a eleição aumentou as esperanças da terceira maior economia do mundo.
"É positivo que a questão da deflação esteja novamente em jogo", disse o chefe da S&P's, o economista Paul Sheard.
"No entanto, os obstáculos a uma política induzida de reflação são muitos"
O relatório disse ainda que as ações feitas no passado pelo Banco do Japão não foram suficientes e alertou que era improvável que o banco tomasse as medidas radicais necessárias para gerar reflação.
O novo líder do país, Shinzo Abe, ameaçou revisar uma lei que garante a independência do BoJ, caso a instituição se recuse a adotar uma meta de inflação de 2%.
O clima entre Abe e governador do BoJ, Masaaki Shirakawa, é tenso e o novo primeiro-ministro já afirmou que quer substituir o presidente do banco quando seu mandato terminar, em abril.
De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, a produção da indústria japonesa diminuiu 1,7% em novembro, com as empresas prejudicadas por um iene forte, pela agitação no mercado europeu e pela desaceleração econômica global.