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Ritmo de abertura de vagas de trabalho nos EUA é;bom para o Brasil

Economistas do Bradesco avaliam que resultado de agosto é o meio-termo necessário para que os Estados Unidos continuem crescendo e Federal Reserve mantenha o gradualismo

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.

Aos países emergentes interessa que a economia americana cresça, mas não muito rápido, e a julgar pelo comportamento do mercado de trabalho americano, é justamente isso que vem acontecendo. Em agosto, 144 mil novos postos de trabalho foram criados nos Estados Unidos, um resultado que, de acordo com análise da equipe econômica do banco Bradesco, afasta o temor de que a atividade econômica americana não se sustente nos próximos trimestres.

Pelo raciocínio dos economistas do Bradesco, "para manter o ritmo atual de crescimento, a expansão da renda das famílias será cada vez mais importante, em detrimento do impulso fiscal e monetário dado no passado". Ou seja, é a expansão do mercado de trabalho que sustenta o crescimento numa segunda fase.

Ao mesmo tempo, uma recuperação mais vigorosa do mercado de trabalho significaria a criação de 300 mil empregos por mês. O resultado de agosto, assim, elimina o risco, temido por alguns analistas, de total interrupção do crescimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos e, paralelamente, dá base para a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, mantenha sua estratégia de elevação gradual da taxa básica de juros.

A próxima reunião do Fed será no dia 21/9, e a projeção do Bradesco - e da maioria dos analistas - é de majoração da taxa de juros em 0,25 ponto percentual, até alcançar 2% ao ano em dezembro de 2004.

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