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Risco-Brasil derruba títulos da dívida externa e dólar bate recorde

A maior alta do dólar desde novembro do ano passado está sendo avaliada por alguns analistas do mercado como conseqüência da baixa de C-Bonds (títulos da dívida externa brasileira). Às 15h15 de hoje, o papel negociado fora do país estava em baixa de 1,36%, enquanto o dólar estava em alta de 1,93% (a moeda estava […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.

A maior alta do dólar desde novembro do ano passado está sendo avaliada por alguns analistas do mercado como conseqüência da baixa de C-Bonds (títulos da dívida externa brasileira). Às 15h15 de hoje, o papel negociado fora do país estava em baixa de 1,36%, enquanto o dólar estava em alta de 1,93% (a moeda estava sendo comercializada a 2,585 reais). "É o risco-Brasil, que cresceu com o rebaixamento do mercado brasileiro por instituições financeiras ontem", diz Luiz Antonio Vaz, diretor da corretora paulista Planner. O risco-Brasil chegou a 1 053 pontos também esta tarde (alta de 52 pontos).

Para Vaz, o mau-humor do mercado tem pouco a ver com a queda da rentabilidade dos fundos DI e de renda fixa (provocada pela mudança nas regras pelo Banco Central) e com a intervenção do governo na Previ. "Se a intervenção é para que o banco contribua com o fundo com menos dinheiro, isso é bom para os acionistas -- o que subiria a cotação das ações, e não o contrário", afirma ele. O desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo também está atrelado ao cenário internacional. A Nasdaq abriu o dia em queda e o índice Dow Jones estava em baixa de 0,35% esta tarde. "Se a Nasdaq der uma firmada, a Bovespa pode voltar a subir", diz Vaz.

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A maior alta do dólar desde novembro do ano passado está sendo avaliada por alguns analistas do mercado como conseqüência da baixa de C-Bonds (títulos da dívida externa brasileira). Às 15h15 de hoje, o papel negociado fora do país estava em baixa de 1,36%, enquanto o dólar estava em alta de 1,93% (a moeda estava sendo comercializada a 2,585 reais). "É o risco-Brasil, que cresceu com o rebaixamento do mercado brasileiro por instituições financeiras ontem", diz Luiz Antonio Vaz, diretor da corretora paulista Planner. O risco-Brasil chegou a 1 053 pontos também esta tarde (alta de 52 pontos).

Para Vaz, o mau-humor do mercado tem pouco a ver com a queda da rentabilidade dos fundos DI e de renda fixa (provocada pela mudança nas regras pelo Banco Central) e com a intervenção do governo na Previ. "Se a intervenção é para que o banco contribua com o fundo com menos dinheiro, isso é bom para os acionistas -- o que subiria a cotação das ações, e não o contrário", afirma ele. O desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo também está atrelado ao cenário internacional. A Nasdaq abriu o dia em queda e o índice Dow Jones estava em baixa de 0,35% esta tarde. "Se a Nasdaq der uma firmada, a Bovespa pode voltar a subir", diz Vaz.

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