Criação de emprego é recorde no semestre no RJ
Rio de Janeiro - O primeiro semestre deste ano marcou a criação de 88.591 empregos com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro. O número é recorde para o período na série histórica iniciada em 1995, segundo nota técnica Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense. O levantamento foi elaborado pela Federação das Indústrias […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - O primeiro semestre deste ano marcou a criação de 88.591 empregos com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro. O número é recorde para o período na série histórica iniciada em 1995, segundo nota técnica Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense.
O levantamento foi elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).
O chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês, destacou o desempenho recorde da indústria fluminense no indicador trabalho. "Em linha com o resultado nacional, onde foram criados quase 1,5 milhão de empregos no semestre, o Rio de Janeiro registrou mais de 88 mil postos de trabalho, com destaque para a indústria da transformação, que gerou 16.523 empregos do total de novas vagas abertas", disse hoje (29) o economista à Agência Brasil.
O setor de serviços continuou liderando a geração de empregos no Rio de Janeiro, com 48.859 vagas, mas, de acordo com Guilherme Mercês, o aumento foi generalizado. "Todos os setores econômicos se mostraram bastante aquecidos no estado, com contratações significativas tanto no primeiro, quanto no segundo trimestre", disse.
Ele também observou que dentro da indústria da transformação, os setores naval e automobilística, ambas localizadas na região Sul fluminense, apresentaram incremento das contratações no semestre, "evidenciando a recuperação frente à crise mundial que atingiu o país em 2008 e 2009". Foram contratados nessas duas áreas da indústria 4.052 trabalhadores.
Para o economista, as contratações devem continuar nos próximos meses, mas em um ritmo menos intenso do que o observado no primeiro semestre. Ele acredita, porém, que 2010 vai apresentar um dos melhores resultados, em termos de emprego, dos últimos anos. Para o Brasil, como um todo, a expectativa é que sejam criados cerca de dois milhões de empregos. A Firjan não fez ainda projeção para o volume de empregos para o ano fechado no estado, disse Mercês.