Crescimento de 2011 é revisado de 2,7% para 3,9%
Nova metodologia é aplicada retroativamente e aumenta taxas de crescimento em 2010 e 2011, além da proporção do investimento
João Pedro Caleiro
Publicado em 11 de março de 2015 às 11h50.
São Paulo - Com mudanças na metodologia, o Brasil cresceu mais do que o estimado em 2010 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A recessão de 2009 passou de 0,3% para 0,2% com a nova série. O crescimento de 2010 foi de 7,5% para 7,6%, e o de 2011 foi o que mais subiu: de 2,7% para 3,9%.
Em média, os valores ficaram 2,1% acima dos da série antiga. O resultado final do PIB brasileiro em 2014 só será divulgado na sexta-feira, dia 27 de março, e passará a usar como referência o ano de 2010 e não mais 2000.
Crescimento | Série antiga | Série nova |
---|---|---|
2001 | 1,3% | 1,3% |
2002 | 2,7% | 3,1% |
2003 | 1,1% | 1,2% |
2004 | 5,7% | 5,7% |
2005 | 3,2% | 3,1% |
2006 | 4,0% | 4,0% |
2007 | 6,1% | 6,0% |
2008 | 5,2% | 5,0% |
2009 | -0,3% | -0,2% |
2010 | 7,5% | 7,6% |
2011 | 2,7% | 3,9% |
A taxa de investimento como proporção do PIB foi uma das mais afetadas e variou em mais de um ponto percentual. Em 2011, foi de 19,3% para 20,6%.
O IBGE incorporou recomendações da mais recente revisão do manual organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial.
A mudança vem sido preparada pelo IBGE já há alguns anos e havia sido detalhada no ano passado.
A forma de medir o tamanho da economia segue padrões internacionais, mas permanece uma prerrogativa de cada país. A orientação é que os critérios sejam revisados periodicamente e não é incomum que isso leve a altas maiores do que o calculado anteriormente.
A Nigéria, por exemplo, ultrapassou a África do Sul como maior economia da África após uma revisão metodológica.
Na Europa, a decisão recente de incluir atividades ilegais como drogas e prostituição no cálculo chegou a aumentar o PIB de países como a Itália em até 1%.
São Paulo - Com mudanças na metodologia, o Brasil cresceu mais do que o estimado em 2010 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A recessão de 2009 passou de 0,3% para 0,2% com a nova série. O crescimento de 2010 foi de 7,5% para 7,6%, e o de 2011 foi o que mais subiu: de 2,7% para 3,9%.
Em média, os valores ficaram 2,1% acima dos da série antiga. O resultado final do PIB brasileiro em 2014 só será divulgado na sexta-feira, dia 27 de março, e passará a usar como referência o ano de 2010 e não mais 2000.
Crescimento | Série antiga | Série nova |
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2001 | 1,3% | 1,3% |
2002 | 2,7% | 3,1% |
2003 | 1,1% | 1,2% |
2004 | 5,7% | 5,7% |
2005 | 3,2% | 3,1% |
2006 | 4,0% | 4,0% |
2007 | 6,1% | 6,0% |
2008 | 5,2% | 5,0% |
2009 | -0,3% | -0,2% |
2010 | 7,5% | 7,6% |
2011 | 2,7% | 3,9% |
A taxa de investimento como proporção do PIB foi uma das mais afetadas e variou em mais de um ponto percentual. Em 2011, foi de 19,3% para 20,6%.
O IBGE incorporou recomendações da mais recente revisão do manual organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial.
A mudança vem sido preparada pelo IBGE já há alguns anos e havia sido detalhada no ano passado.
A forma de medir o tamanho da economia segue padrões internacionais, mas permanece uma prerrogativa de cada país. A orientação é que os critérios sejam revisados periodicamente e não é incomum que isso leve a altas maiores do que o calculado anteriormente.
A Nigéria, por exemplo, ultrapassou a África do Sul como maior economia da África após uma revisão metodológica.
Na Europa, a decisão recente de incluir atividades ilegais como drogas e prostituição no cálculo chegou a aumentar o PIB de países como a Itália em até 1%.