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Reunião entre Grécia e bancos termina sem acordo

O premiê grego e o diretor do Instituto Internacional de Finanças discutiram sobre as condições nas quais os bancos privados perdoarão 50% da dívida do país

Papademos: o principal empecilho são os juros dos novos bônus que substituirão os títulos de dívida nas mãos dos credores da Grécia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 15h33.

Atenas - A reunião entre o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e o diretor do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dallara, terminou nesta sexta-feira sem um acordo sobre as condições nas quais os bancos privados perdoarão 50% da dívida do país.

Segundo indicou a agência 'Amna', citando fontes do Governo, Atenas e o IIF continuarão negociando na semana que vem, e o principal empecilho são os juros dos novos bônus que substituirão os títulos de dívida nas mãos dos bancos e seguradoras que constituem o núcleo de credores da Grécia.

Os contatos, que começaram na quinta e continuaram nesta sexta-feira, serão retomados provavelmente no meio da próxima semana, apesar do IIF já ter advertido que está acabando o tempo para chegar a um acordo.

Com exceção dos juros que serão pagos pelos novos bônus, a legislação que será aplicada aos títulos, que poderia ser a grega, como quer Atenas, ou a britânica, como reivindicam os credores, é outro dos assuntos que dificultam um acordo.

Segundo o porta-voz do Executivo grego, Pantelis Kapsis, Atenas não decidiu ainda se aprovará uma lei que obrigue os credores reticentes a aceitar a quitação da dívida, uma opção caso a maioria de 75% esteja de acordo com o perdão.

Isto poderia provocar que as agências de qualificação de risco declarassem falência à Grécia e abriria a porta para que os detentores de permutas de descumprimento creditício reivindicassem o pagamento de seu dinheiro.

O perdão de parte da dívida grega é um dos pilares do programa de resgate anunciado em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) no valor de 130 bilhões de euros.

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Segundo indicou a agência 'Amna', citando fontes do Governo, Atenas e o IIF continuarão negociando na semana que vem, e o principal empecilho são os juros dos novos bônus que substituirão os títulos de dívida nas mãos dos bancos e seguradoras que constituem o núcleo de credores da Grécia.

Os contatos, que começaram na quinta e continuaram nesta sexta-feira, serão retomados provavelmente no meio da próxima semana, apesar do IIF já ter advertido que está acabando o tempo para chegar a um acordo.

Com exceção dos juros que serão pagos pelos novos bônus, a legislação que será aplicada aos títulos, que poderia ser a grega, como quer Atenas, ou a britânica, como reivindicam os credores, é outro dos assuntos que dificultam um acordo.

Segundo o porta-voz do Executivo grego, Pantelis Kapsis, Atenas não decidiu ainda se aprovará uma lei que obrigue os credores reticentes a aceitar a quitação da dívida, uma opção caso a maioria de 75% esteja de acordo com o perdão.

Isto poderia provocar que as agências de qualificação de risco declarassem falência à Grécia e abriria a porta para que os detentores de permutas de descumprimento creditício reivindicassem o pagamento de seu dinheiro.

O perdão de parte da dívida grega é um dos pilares do programa de resgate anunciado em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) no valor de 130 bilhões de euros.

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