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Relação etanol-gasolina em SP fica acima de 70%

Segundo Costa Lima, a explicação para o desempenho do etanol é o período de entressafra da cana

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 17h22.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo continuou acima da marca de 70% na segunda semana de março, informou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A relação entre os dois combustíveis deslizou suavemente para baixo, passando de 71,23% na primeira para 71,13% na segunda semana do mês. É o menor patamar para o período desde 2011, quando estava em 77,15%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do dos motores à gasolina.

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, a manutenção da relação acima de 70% está relacionada à aceleração dos preços do etanol, que ampliaram o ritmo de alta de 4,35% para 4,63%. "É curioso ver o etanol desfavorável num momento em que a gasolina está subindo", disse.

Os preços da gasolina avançaram 1,55% na segunda quadrissemana, menos do que na leitura anterior (2,48%). A alta menor da gasolina contribuiu para desacelerar a inflação do grupo Transportes (0,69% para 0,51%). Conforme Costa Lima, a explicação para o desempenho do etanol é o período de entressafra da cana. "Deve começar a normalizar com a entrada da nova safra, entre maio e abril", disse.

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Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do dos motores à gasolina.

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, a manutenção da relação acima de 70% está relacionada à aceleração dos preços do etanol, que ampliaram o ritmo de alta de 4,35% para 4,63%. "É curioso ver o etanol desfavorável num momento em que a gasolina está subindo", disse.

Os preços da gasolina avançaram 1,55% na segunda quadrissemana, menos do que na leitura anterior (2,48%). A alta menor da gasolina contribuiu para desacelerar a inflação do grupo Transportes (0,69% para 0,51%). Conforme Costa Lima, a explicação para o desempenho do etanol é o período de entressafra da cana. "Deve começar a normalizar com a entrada da nova safra, entre maio e abril", disse.

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