Reguladores trabalham em regra para avaliar ativos de bancos
Reguladores globais estão planejando primeira regulação comum para avaliar ativos de bancos que são difíceis de precificar
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 12h04.
Londres - Reguladores globais estão planejando para daqui a três anos a primeira regulação comum para avaliar ativos de bancos que são difíceis de precificar, depois de revisões inesperadas terem deixado investidores inquietos, disse à Reuters o responsável por supervisionar o plano.
A iniciativa pode encontrar resistência do setor financeiro, em meio a temores que uma avaliação mais conservadora dos preços dos ativos atingiria bônus e afetaria exigências de capital.
"Os reguladores não têm referência para a avaliação de ativos de bancos", disse David Tweedie, chairman do Conselho Internacional de Padronização de Avaliação (IVSC, na sigla em inglês), uma entidade independente e sem fins lucrativos do setor privado que desenvolve normas de avaliação.
"Nosso trabalho é dizer como você chega ao valor. Vamos chegar a um modelo. Dentro de dois a três anos devemos ter feito as grandes (avaliações)", disse Tweedie em entrevista à Reuters.
Apesar de alertas sobre os perigos de se fazer legislações apressadamente, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), que coordena a regulação para o grupo G20, está encorajando o trabalho para preencher lacunas postas em evidência pela crise financeira de 2007 a 2009, e pelos anúncios mais recentes de bancos.
Tweedie disse que vai começar nesta semana a formar uma força tarefa de reguladores, agências de classificação e contadores para buscar grandes variações em valores e os métodos de precificação utilizados.
"O trabalho chave será sobre derivativos e como lidar com eles quando não há um mercado. Podemos enfrentar resistência, já que isso pode afetar bônus e exigências de capital", disse Tweedie.
Londres - Reguladores globais estão planejando para daqui a três anos a primeira regulação comum para avaliar ativos de bancos que são difíceis de precificar, depois de revisões inesperadas terem deixado investidores inquietos, disse à Reuters o responsável por supervisionar o plano.
A iniciativa pode encontrar resistência do setor financeiro, em meio a temores que uma avaliação mais conservadora dos preços dos ativos atingiria bônus e afetaria exigências de capital.
"Os reguladores não têm referência para a avaliação de ativos de bancos", disse David Tweedie, chairman do Conselho Internacional de Padronização de Avaliação (IVSC, na sigla em inglês), uma entidade independente e sem fins lucrativos do setor privado que desenvolve normas de avaliação.
"Nosso trabalho é dizer como você chega ao valor. Vamos chegar a um modelo. Dentro de dois a três anos devemos ter feito as grandes (avaliações)", disse Tweedie em entrevista à Reuters.
Apesar de alertas sobre os perigos de se fazer legislações apressadamente, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), que coordena a regulação para o grupo G20, está encorajando o trabalho para preencher lacunas postas em evidência pela crise financeira de 2007 a 2009, e pelos anúncios mais recentes de bancos.
Tweedie disse que vai começar nesta semana a formar uma força tarefa de reguladores, agências de classificação e contadores para buscar grandes variações em valores e os métodos de precificação utilizados.
"O trabalho chave será sobre derivativos e como lidar com eles quando não há um mercado. Podemos enfrentar resistência, já que isso pode afetar bônus e exigências de capital", disse Tweedie.