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Redução do preço da gasolina zera defasagem em relação ao Golfo, diz Abicom

O preço da gasolina sofreu uma redução de R$ 0,20 nas refinarias da Petrobras a partir desta quarta-feira

Posto de gasolina (foto de arquivo): redução no preço da Petrobras acontece em meio à queda na cotação do petróleo no mercado internacional (Rodrigo Capote/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 20 de julho de 2022 às 16h01.

A queda de 4,9% no preço da gasolina, que começa a vigorar nesta quarta-feira, 20, nas refinarias da Petrobras, foi suficiente para zerar a defasagem do combustível negociado no Brasil em relação ao comercializado no Golfo do México, que serve de referência para o mercado interno, segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

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"Com a manutenção do câmbio em um patamar elevado, o ligeiro aumento nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem, 19, aliado ao reajuste de R$ 0,20/litro aplicado pela Petrobras no preço da gasolina, proporcionou no PPI calculado pela Abicom que a gasolina recuasse até a paridade e o óleo diesel reduzisse a sua defasagem positiva", explicou a Abicom.

O diesel está sendo negociado nas refinarias brasileiras com valor 3% acima dos preços internacionais, sendo possível uma redução de preços nas refinarias brasileiras da ordem de R$ 0,14 por litro.

Nesta terça-feira, 19, a Petrobras informou que foi possível reduzir o preço da gasolina porque o mesmo se estabilizou, enquanto o diesel continua volátil no mercado internacional.

A Acelen, na Bahia, que controla a Refinaria de Mataripe, privatizada no final do ano passado, já havia reduzido o preço da gasolina em 7% na semana passada, e também manteve o diesel inalterado.

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